tag:blogger.com,1999:blog-43961756476446795322024-02-19T02:06:27.256-08:00CATEQUESE, LITURGIA, TEOLOGIA...OBRIGADO PELA SUA VISITA, SEJA BEM-VINDOCarlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.comBlogger56125tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-69967638132174970752016-06-12T11:22:00.002-07:002016-06-12T11:23:24.323-07:00Introdução à Liturgia - Vídeo 06<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/2eqKaxDZXtE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2eqKaxDZXtE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
Postando o 6º vídeo da Introdução à Liturgia.Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-67962855532348608342016-04-19T03:24:00.002-07:002016-04-19T03:24:52.995-07:00Introdução à Liturgia - Vídeo 05<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/32e97vKEpqQ/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/32e97vKEpqQ?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">Aí está o 5º vídeo de nossa Introdução à Liturgia. Curta. Compartilhe. Se inscreva no canal. Um abraço à todos. </span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1_liturgia?source=feed_text&story_id=10201500641073234" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; text-decoration: none;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl" style="color: #627aad;">#</span><span class="_58cm">Introdução_á_Liturgia</span></a><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/teologia?source=feed_text&story_id=10201500641073234" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; text-decoration: none;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl" style="color: #627aad;">#</span><span class="_58cm">teologia</span></a><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"></span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/liturgia?source=feed_text&story_id=10201500641073234" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; text-decoration: none;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl" style="color: #627aad;">#</span><span class="_58cm">Liturgia</span></a><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/igreja?source=feed_text&story_id=10201500641073234" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; text-decoration: none;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl" style="background-color: white; color: #627aad; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; text-decoration: none;">#</span><span class="_58cm" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; text-decoration: none;">Igreja</span></a>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-33765114381923045832016-04-06T17:45:00.000-07:002016-04-06T17:45:00.924-07:00Introdução à Liturgia - Vídeo 04<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/h2HX3dkd8dw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/h2HX3dkd8dw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
Estou postando o 4º vídeo de nossa Introdução à Liturgia. Atendendo a pedidos, a partir de agora os vídeos terão os slides do tema que está sendo exposto, por essa razão este vídeo é o resumo dos 3 primeiros acompanhado então com slides. Em breve daremos continuidade a nossos estudos. E aguarde o curso "Introdução à Bíblia".Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-27949372783192111802016-03-29T18:52:00.001-07:002016-03-29T18:52:35.331-07:00Introdução à Liturgia - Vídeo 03<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ifr4cc6JlXk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/ifr4cc6JlXk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
Este é o 3º vídeo da #Introdução_à_Liturgia #teologia . Curta. Compartilhe. Inscreva-se em nosso canal.Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-83637562551922514772016-03-29T18:48:00.002-07:002016-03-29T18:49:29.543-07:00Introdução à Liturgia - Vídeo 02<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/SvzXlW1QmSs/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/SvzXlW1QmSs?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
Aí esta o segundo vídeo de nossa #Introdução_à_Liturgia #teologia Curta, compartilhe, inscreva-se no blog.Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-40291081303107789442016-03-29T18:42:00.000-07:002016-03-29T18:42:59.684-07:00Introdução à Liturgia - Vídeo 01<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/92zzBPhS0Cs/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/92zzBPhS0Cs?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
Esse é o primeiro vídeo da #Introdução_à_Liturgia #Teologia. Se gostar curta, compartilhe e inscreva-se em nosso blog.Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-53968339414825459942010-06-07T06:14:00.000-07:002010-06-07T06:55:51.849-07:00DINÂMICAS DE GRUPO NA CATEQUESE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOheil-8Xxn0asPysE1nqQYgqJ8EUytZEOfr7_QkLVibVt0wX2vN1sY1Uep8dSBmlz4TP2fEoSkFEno9I4yak1CJIOAjH2nKYhcxEPQzxcRdttucNEchC6Fffg2ixZpU0NECgz_VHfjCI/s1600/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480028110408066562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOheil-8Xxn0asPysE1nqQYgqJ8EUytZEOfr7_QkLVibVt0wX2vN1sY1Uep8dSBmlz4TP2fEoSkFEno9I4yak1CJIOAjH2nKYhcxEPQzxcRdttucNEchC6Fffg2ixZpU0NECgz_VHfjCI/s320/Imagem3.png" /></a> <strong>DINÂMICA DE GRUPO (DG), O QUE É? </strong><br /><div align="justify">"Dinâmikos" é a palavra grega que quer dizer: força, energia, ação. quando, em 1994, K. Lewin utilizou essa expressão, seu objetivo era treinar pessoas para comportamentos novos através de discussão e de decisão em grupos, em substituição ao método tradicional de transmissão sistemática de conhecimento. </div><div align="justify">A DG é uma técnica que ajuda os grupos de forma clara, simples e rápida. O seu objetivo não é o ativismo, mas a ação transformadora no meio ambiente e na sociedade. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>ESTRUTUTAS DAS DINÂMICAS DE GRUPO:</strong> </div><div align="justify"><strong>a) Objetivo -</strong> quando escolhermos uma dinâmica devemos ter bem claro o que se pretende com a aplicação dessa dinâmica. </div><div align="justify"><strong>b) Desenvolvimento da dinâmica -</strong> escolher a DG conforme o tema, o número de participantes com suas faixas etárias e o tempo disponível para a sua realização. O bom resultado depende da experiência e da criatividade do coordenador. </div><div align="justify"><strong>c) Avaliação no final da DG -</strong> rever a sua aplicação: qual foi o seu objetivo e qual foi o compromisso que ela sugeriu. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>QUAL SUA IMPORTÂNCIA? </strong></div><div align="justify"><strong>Usa-se a DG para: </strong></div><div align="justify">* treinar as pessoas na participação, na experiência grupal, facilitando a comunicação e o desempenho das diferentes tarefas e lideranças; </div><div align="justify">* expor e aprofundar as reflexões de temas; </div><div align="justify">* elaborar o planejamento e a revisão; </div><div align="justify">* perceber e analisar a realidade, fazendo crescer um diálogo comprometedor. </div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>A DG deve dar a oportunidade para: </strong></div><div align="justify">* criar fraternidade e </div><div align="justify">* aprofundar as relações humanas. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Não devemos usar DG só para preencher o tempo ou como recreação. O objetivo da DG é mais profundo: é o compromisso grupal. </div><div align="justify">A metodologia da DG é a de "<em>aprender fazendo", </em>com criatividade. É diferente de "jogos" que servem para divertir e unir as pessoas. </div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>DIFICULDADES E LIMITAÇÕES DA DG</strong></div><div align="justify">Não devemos considerar a DG como técnica milagrosa. Ela nunca haverá de substituir o esforço pessoal e grupal para melhor viver o espírito fraterno. Lembrar sempre que a DG é um meio e não um fim. seu enfoque e aplicação dependem em grande parte de quem a utiliza. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>POR QUE É IMPORTANTE A DG NA CATEQUESE?</strong></div><div align="justify">Normalmente os catequistas que se interessam pela DG compreendem o valor do trabalho em grupo e da vida comunitária. Sabem que no grupo se aprende a refletir e analisar a realidade.</div><div align="justify">É no grupo, também, que se adquirem novas energias, frutos da redução de tensões e angústias das pessoas. </div><div align="justify">Os catequistas compreendem que a fé cristã deve ser vivida em comunidade, porque a fé não é uma simples religiosidade, mas um compromisso com os irmãos. </div><div align="justify">O ser humano não encontra sentido quando está isolado. Os catequistas realizam-se plenamente quando sentem que fazem parte integrante da comunidade e que dependem da convivência do grupo. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br />Fonte: Folheto Ecoando nº 29 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus.Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-43780347952378333722010-06-04T07:44:00.000-07:002010-06-04T08:09:25.121-07:00CATEQUESE GRUPAL X ESCOLA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipGb1JwEiFz-EymH5Gtmz-2T5wipBg8v0dT55FfB9uxtPWmXOMfwx4eS4iGgTFd3u3TwxxEVcgV5Mltc4BvCbbyVxOwcH8kApF__dYF1Mna9bIVwkqRLu4wsKlAOLtKX_TEP0IyJna5w8/s1600/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478935100089272658" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipGb1JwEiFz-EymH5Gtmz-2T5wipBg8v0dT55FfB9uxtPWmXOMfwx4eS4iGgTFd3u3TwxxEVcgV5Mltc4BvCbbyVxOwcH8kApF__dYF1Mna9bIVwkqRLu4wsKlAOLtKX_TEP0IyJna5w8/s320/Imagem3.png" /></a><br /><div align="justify">Durante muito tempo, os <em>encontros de catequese </em>foram vividos como se fossem <em>aulas de catecismo. </em>Obedeciam a um ritmo de escola e não de evangelização. </div><br /><div align="justify">Na <em>aula</em>, o professor expõe um conteúdo que deve ser assimilado pelos alunos, com a possibilidade de questionamentos, ou não. Mas nem sempre há conversa entre o professor e aluno. </div><br /><div align="justify">E nós catequistas, fazemos perguntas ao catequizandos para ouvir a sua opinião ou para induzí-lo a dar a resposta que queremos? Se perguntamos desejando uma resposta conveniente à transmissão do tema, o encontro se torna uma simples aula ou palestra. </div><br /><div align="justify">No <em>encontro, </em>que sempre é catequese grupal, as pessoas se encontram para troca de saberes. Não é só um que aprende ou que ensina. </div><br /><div align="justify">Acontece uma verdadeira revolução na catequese quando a relação "professor-aluno" é substituída por um diálogo autêntico entre catequista e catequizando. </div><br /><div align="justify">Vejamos quais são as maiores diferenças entre uma escola = "aula de catecismo" e uma catequese grupal = "encontro catequético". </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>AULA DE CATECISMO: </strong></div><br /><div align="justify">* transmissão integral do conteúdo do livro de catecismo; </div><br /><div align="justify">* fidelidade total ao conteúdo e às palavras do texto; </div><br /><div align="justify">* o catequista é transmissor (professor) - é o centro das atenções; </div><br /><div align="justify">* o catequizando é receptor (aluno), só ouve e assimila o conteúdo; </div><br /><div align="justify">* a comunicação se dá em perguntas (do catequista) e respostas (do catequizando); </div><br /><div align="justify">o aprofundamento das relações não é prioridade; </div><br /><div align="justify">* há relações secundárias entre os catequizandos e, às vezes, até com o catequista; </div><br /><div align="justify">* formação de grupinhos e amizades até atrapalha o esquema de "aula", pois pode favorecer conversas paralelas e desviar o interesse do tema. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>ENCONTRO DE CATEQUESE: </strong></div><br /><div align="justify">* promove a vivência do amor fraterno no grupo; </div><br /><div align="justify">* ilumina a vida do catequizando com a fé; </div><br /><div align="justify">* fidelidade ao catequizando e sua realidade humana, como também à Jesus Cristo e à Igreja; </div><br /><div align="justify">* o catequista é o animador do grupo, coordena o uso da palavra e estimula a participação de todos, e não é o centro das atenções; </div><br /><div align="justify">* o catequizando participa ativamente e se compromete com a caminhada do grupo; </div><br /><div align="justify">* a comunicação acontece em forma de diálogo, em que catequista e catequizando se revezam nos papéis de tranmissor e receptor; </div><br /><div align="justify">* as relações humanas são as prioridades do grupo; </div><br /><div align="justify">* há relações primárias - formação de amizades sempre mais profundas, entre os catequizandos e o catequista; </div><br /><div align="justify">* há o respeito ao outro, numa dinâmica participativa e de corresponsabilidade. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando nº 28 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-56355903495014632042010-06-01T07:56:00.000-07:002010-06-01T17:31:14.239-07:00COMUNICAÇÃO NA CATEQUESE<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_VIaOi0fEtI50Xff6HVwPePJ_POnl9ST2SCdVsUzN0f3Ia6CDLqpKurpFNiuXlIn8z0P3KfVn2tHxDtbt7-szKjuZHPcOLqJJxpZi6LrxcoZ3mC9p2cwdZhGZdhOu3gZqcMvHBGsbeI/s1600/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5477830764876812226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_VIaOi0fEtI50Xff6HVwPePJ_POnl9ST2SCdVsUzN0f3Ia6CDLqpKurpFNiuXlIn8z0P3KfVn2tHxDtbt7-szKjuZHPcOLqJJxpZi6LrxcoZ3mC9p2cwdZhGZdhOu3gZqcMvHBGsbeI/s320/Imagem3.png" /></a></p><div align="justify"><em>"Toda Bíblia é comunicação/ de um Deus amor, de um Deus irmão/ é feliz quem crê na revelação/ quem tem Deus no coração"</em><br /><br />Essa canção é conhecida em todo o Brasil. Ela diz, em outras palavras, o que é dito em Jo 1,14: <em>"E a Palavra se fez carne e habitou entre nós".</em><br /><br />Deus assumiu o nosso jeito de viver, comunicou-se conosco, adotando nossos valores humanos, falando-nos em nossa própria "língua".<br /><br />A Igreja nasce justamente no momento em que os seguidores de Jesus, impulsionados pelo Espírito Santo, saem proclamando as maravilhas de Deus na língua de cada um de seus ouvintes. É a comunicação, é o acontecimento de Pentecostes (At 2,1-13).<br /><br />Esse episódio, narrado nos Atos dos Apóstolos, resume o processo de comunicação da mensagem de Jesus, a partir da inculturação.<br /><br /><br /><br />O QUE É INCULTURAÇÃO?<br /><br /><strong>Inculturação </strong>é falar e conviver com alguém ou com um povo a partir da cultura dele. Um exemplo simples: não da para falar alemão com pessoas que só entendem o português. Ou falar em português com quem só entende guarani. Para mensagem chegar ao receptor, é necessário falar numa língua que ele conheça.<br /><br />Mas a <strong>inculturação </strong>é mais abrangente. Não se refere só a língua que falamos. Refere-se também aos nossos hábitos, atitudes, costumes, opiniões, valores e idéias: toda nossa cultura, todo nosso modo de vida.<br /><br />Por isso, nós nos comunicamos, também, com atitudes, opiniões, valores e idéias que expressamos de várias formas. A inculturação nos ajuda a realizar uma comunicação mais perfeita.<br /><br />A Igreja, hoje, vive uma crise de comunicação. Sociedade e Igreja estão falando línguas diferentes. A catequese precisa usar uma linguagem que o povo entenda. Não podemos anunciar a Boa Notícia do Reino numa linguagem tradicional, da época em que o trabalho, a família e a religião eram os princípais valores da sociedade. Não é possível fazer uma evangelização sem aderir aos meios modernos de comunicação. Hoje, os Meios de Comunicação Social (MSC) alcançaram tamanha importância que são para muitos o principal instrumento de informação e de formação, o guia e inspiração dos comportamentos individuais, familiares e sociais. Por isso, a <em>utilização dos meios de comunicação social </em>tornou-se <em>essencial à evangelização e à catequese. </em><br /><br /><em></em><br /><br /><strong><em>A catequese deve aprender a usar os meios de comunicação disponíveis ao público que deseja atingir: </em></strong><br /><br /><strong><em>* com adultos da cidade: </em></strong>televisão, vídeo, rádio, internet, correio, out door, folhetos, impressos, painéis, jornais, revistas, fax, cds e outros;<br /><br />*<strong><em>com comunidades e famílias: </em></strong>autofalantes, faixas, cartazes, rádios, telefonemas e outros;<br /><br />*<strong><em>com as crianças: </em></strong>revistas em quadrinhos, vídeos, jogos, fantoches, desenhos animados, cinema, teatrinhos, gincanas e outros.<br /><br />Estes programas devem ser produzidos com qualidade para atender um público exigente que tem uma mentalidade consumista (gerada do neoliberalismo), desejando produções bonitas, curtas e objetivas.<br /><br />Fonte: Folheto Ecoando nº27, formação interativa com catequistas, Editora Paulus</div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-11987125608643618532009-06-18T10:22:00.000-07:002009-06-18T10:27:03.286-07:00PROCESSO DE COMUNICAÇÃO<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge9lRyOBxwRdsCMlWEBXoJ0FLx7ng97QW6GgD_6q0uVZizTfqS_4BGxNySsLYg1LU1F1wLd8ZgYI_iQ7calk82ve39i6lWQ6CmF2ZY0bC7oRJCJ9vNfisk19nUdR82dXt4euUoBXrRIoo/s1600-h/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348720291980028226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge9lRyOBxwRdsCMlWEBXoJ0FLx7ng97QW6GgD_6q0uVZizTfqS_4BGxNySsLYg1LU1F1wLd8ZgYI_iQ7calk82ve39i6lWQ6CmF2ZY0bC7oRJCJ9vNfisk19nUdR82dXt4euUoBXrRIoo/s320/Imagem3.png" /></a> Comunicação é a troca de mensagens entre duas ou mais pessoas ou grupos. A palavra comunicação vem do latim comunicatio – onis, que quer dizer: ato de dividir, repartir, comunicar, conversar, revelar.<br />Comunicar exige que se coloque algo em comum: idéias, notícias, sentimentos, emoções... É um ato constante de dar e receber. O ser humano é, antes de tudo, um ser que se comunica.<br /></div><div align="justify"><br /><strong>COMUNICAR É UMA EXIGÊNCIA DA VIDA EM SOCIEDADE</strong><br />Ninguém consegue viver o tempo todo sozinho, isolado de outras pessoas com quem possa se comunicar. Mesmo no meio da multidão podemos nos sentir isolados dos outros. Hoje, nas grandes cidades, a falta de comunicação entre as pessoas tem sido uma das principais causas de depressão, angústia e suicídio. A solidão é um dos principais desafios da sociedade atual. Comunicar, para o ser humano, não é uma opção. É uma necessidade e direito!<br />A comunicação é um processo. É um conjunto de atitudes que se combinam e resultam na transformação das pessoas envolvidas<br />Comunicar é uma arte, pois:<br />· Resulta de um aprendizado;<br />· Pode-se ensinar;<br />· Pode-se aprimorar sempre;<br />· Envolve a pessoa humana integralmente em todas as suas dimensões;<br />· Exige habilidade, capacidade, talento, esforço e doação de si;<br />· Humaniza, ajuda a pessoa humana a se realizar cada vez mais. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><strong>ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO</strong><br /><strong>a) Transmissor e receptor:</strong> O processo de comunicação começa quando uma pessoa toma a iniciativa e aborda uma outra. Abordar ou interpelar é o mesmo que chamar a atenção de alguém para o que queremos lhe dizer. O transmissor ou emissor é aquele que toma a iniciativa. Ele transmite, ou seja, partilha sua mensagem com o receptor – a pessoa a quem se destina a mensagem transmitida.<br /><strong>b) Mensagem:</strong> É o conteúdo, é a idéia que está sendo comunicada. Na catequese a mensagem central é a Boa Notícia do Reino de Deus. Freqüentemente, na catequese, o catequista é transmissor da mensagem e em outros momentos, o transmissor é o catequizando. A transmissão da Boa Notícia é uma via de mão dupla: sempre tem espaço para o retorno. A mensagem vai e volta, já enriquecida com a experiência do receptor. Numa catequese em que o catequista é sempre o transmissor e o catequizando é sempre o receptor, a qualidade da comunicação fica prejudicada. A comunicação estará completa quando as pessoas envolvidas se alternarem nos papéis de transmissor e receptor. Catequista e catequizando são os sujeitos da comunicação com igual responsabilidade. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><strong>Ninguém nasce sabendo comunicar. É um aprendizado que dura a vida toda. </strong><br /></div><strong></strong><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>SUGESTÕES PARA FACILITAR O PROCESSO DA COMUNICAÇÃO</strong><br />1- Organizar oficinas de leitura crítica sobre jornais, revistas, livros, imprensa.<br />2- Organizar dias de reflexão para melhorar e aprofundar a comunicação na comunidade.<br />3- Incentivar a criação de uma “Agência de Notícias” em nível de comunidade e/ ou paróquia.<br />4- Fazer uso da Internet e do correio eletrônico (e-mail). </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><strong>CONVERSANDO E RESPONDENDO:<br /></strong>· O que é transmissor?<br />· O que é receptor?<br />· Por que é importante que catequistas e catequizandos se alternem nesses papéis? </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando 26 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus</div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-10455041075206621732009-06-18T09:25:00.000-07:002009-06-18T09:33:40.769-07:00CATEQUIZANDO OU ALUNO?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitRHYZ-OsTNC6J8wMRnSdYjEecCEvdPgiI3nIQlyJjQGUmlxLvxZGFO-1Z2exyfQp_G70_1MqgAROiHrjmzkVEedIie3_0SVqKbxcaHsJnAo2d9Xsc0CVNER2JfYanHMr86Z_buhxzVI4/s1600-h/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348706395052091522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitRHYZ-OsTNC6J8wMRnSdYjEecCEvdPgiI3nIQlyJjQGUmlxLvxZGFO-1Z2exyfQp_G70_1MqgAROiHrjmzkVEedIie3_0SVqKbxcaHsJnAo2d9Xsc0CVNER2JfYanHMr86Z_buhxzVI4/s320/Imagem3.png" /></a> O catequizando é um ser humano, uma pessoa que precisa ser assistida, amada, orientada e educada na fé.<br />A pedagogia escolar, nas antigas estruturas pedagógicas, trata o ser humano como aluno. O professor passa sua idéias, suas teorias bem formuladas e bem elaboradas para seus alunos.<br />A educação à fé ou catequese não é arte de passar idéias, mas a arte de apresentar o projeto de Deus na vida do catequizando, deixando-o se entusiasmar por Ele para viver esse projeto. O catequista deve ajudar a pessoa a descobrir o apelo do Espírito Santo à conversão e ao compromisso cristão.<br />O catequista, para acolher alguém como “catequizando” e não como “aluno”, deverá beber na pedagogia de Jesus Cristo.<br /></div><div align="justify"><br /><strong>CARACTERÍSTICAS DA PEDAGOGIA DE JESUS:<br />1-</strong> Ele conhecia a realidade de seus catequizandos, os seus discípulos; conhecia os seus trabalhos, suas tradições, sua fé.<br /><strong>2-</strong> Jesus era sensível a realidade. Ele falava do Reino a partir da realidade das pessoas; conhecia as suas preocupações, suas lutas e suas alegrias.<br /><strong>3-</strong> Jesus acolhia as pessoas. Estava sempre com o povo, principalmente com os pobres, com as crianças e com os pecadores. Visitava as pessoas, dando a todos atenção e apoio (Jo 11,35) e acabou entregando a sua vida pelos amigos (Jo 14,18; 15,13). </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><strong>A partir desta pedagogia de Jesus o catequista deve:</strong><br />· Procurar conhecer o catequizando como pessoa, como ser humano com quem se relacionará por um certo período de tempo;<br />· Respeitar suas características pessoais que se manifestam nas diferentes faixas etárias;<br />· Proporcionar um ambiente comunitário para ajudar os catequizandos nas suas necessidades e aspirações;<br />· Superar a tentação de fazer de um encontro catequético um doutrinamento meramente receptivo, passivo;<br />· Fazer com que o catequizando parta da sua experiência, desenvolva seus valores e seja o protagonista da sua educação à fé. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><strong>Conversando e Respondendo:<br /></strong>Descobrir os aspectos essenciais de um “aluno” e de um “catequizando” a partir desta entrevista:<br />· Promover a encenação de um diálogo com 6 catequizandos, perguntando a cada um deles:<br /><strong>- Como poderei lhe educar na fé:</strong><br />E o catequizando responderá:<br /><strong>1- Para você me educar na fé,</strong> você precisa me conhecer, precisa saber da minha vida, meu modo de viver e sobreviver; conhecer as verdades pessoais e fatos nos quais eu creio e aos quais me agarro nos momentos de solidão, desespero e sofrimento.<br /><strong>2- Para você me educar na fé,</strong> você precisa me encontrar lá onde eu existo, quer dizer, no coração das coisas, nos mitos e nas lendas, nas cores e movimentos, nas formas originais e fantásticas, na terra e nas estrelas.<br /><strong>3- Para você me educar na fé,</strong> você precisa estar comigo onde eu estou, mesmo que você venha de longe e que esteja muito adiante ou muito para traz. Só há um adiante para mim: aquilo que eu construo e conquisto a partir de mim mesmo e do meio em que eu vivo.<br /><strong>4- Para você me educar na fé,</strong> você precisa compreender a cultura do contexto em que se dá o meu crescimento, pois suas linhas de força são as minhas energias, suas crenças o meu credo e as minhas esperanças.<br /><strong>5- Para você me educar na fé,</strong> você precisa acreditar que a “educação da fé” que eu necessito é aquela que me faz mais eu, que desperta, do mistério do meu ser, as potencialidades adormecidas dentro de mim. Uma educação que promova a minha identidade pessoal.<br /><strong>6- Para você me educar na fé,</strong> você precisa conhecer a minha espiritualidade, a iniciação cristã que recebi de minha família e conhecer tudo aquilo que acredito e procuro viver para ser feliz com o meu Deus.<br />(Adaptação do texto de Vital Didonet) </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando 25 - formação interativa de catequistas - Editora Paulus </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-45264246808239734262009-06-11T07:38:00.000-07:002009-06-11T07:44:41.254-07:00COMO NÃO LER A BÍBLIA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdjCFfkjAcPZlhsiRGwE_LUIu3aiUDP18DI6EV7I08DZbhhjzImpG2I9s4jQSys7fnYbHoBhHtDbjeuQzAPQb34OMvyqTpokFbsa9FqQs06lrsRbrC-vutNsW6VFLozHXcyIB_pbJIWRs/s1600-h/Imagem4.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346080953026418146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdjCFfkjAcPZlhsiRGwE_LUIu3aiUDP18DI6EV7I08DZbhhjzImpG2I9s4jQSys7fnYbHoBhHtDbjeuQzAPQb34OMvyqTpokFbsa9FqQs06lrsRbrC-vutNsW6VFLozHXcyIB_pbJIWRs/s320/Imagem4.png" /></a><br /><div align="justify"><strong>SETE “PECADOS CAPITAIS” DA LEITURA BÍBLICA<br /><em>1- Leitura fundamentalista</em></strong><br /><strong>O que é:</strong> interpretar o texto sagrado ao pé da letra, sem levar em conta o que o texto diz por trás das palavras.<br /><strong>Sintomas:</strong><br />· fanatismo: defesa violenta das próprias idéias sobre a Bíblia; colocá-la acima dos principais valores humanos;<br />· intolerância com pessoas e grupos que interpretam de forma diferente os mesmos textos.<br /><strong>Como evitar:<br /></strong>· não impor aos outros suas próprias idéias;<br />· deixar-se questionar pelas idéias dos outros;<br />· levar em conta o contexto em que os livros surgiram;<br />· descobrir nos textos o que há de simbólico, poético, etc.<br /><br /><em><strong>2- Leitura apologética</strong><br /></em><strong>O que é:</strong> usar textos para defender idéias ou doutrinas que não estão presentes neles. (Apologia quer dizer defesa).<br /><strong>Sintomas:<br /></strong>· tradicionalismo: colocar a religião, a doutrina e os ritos acima da busca da Verdade e da defesa da Vida;<br />· medo de descobrir nos textos dados novos e diferentes que questionam parte da tradição recebida.<br /><strong>Como evitar:<br /></strong>· abrir-se ao novo trazido pela realidade e pela Palavra;<br />· ler não apenas o trecho selecionado; descobrir livros e textos relacionados para ampliar a visão;<br />· não ser submisso à interpretação já pronta dos livros; ter espírito de busca e pesquisa;<br />· ser fiel ao conteúdo dos trechos estudados.<br /><br /><em><strong>3- Leitura intimista</strong><br /></em><strong>O que é:</strong> interpretar os textos exclusivamente em benefício pessoal; achar-se o único destinatário da Palavra.<br />Sintomas:<br />· emocionalismo: ler só com o coração, sem usar a cabeça, como se a Bíblia fosse um livro de auto-ajuda;<br />· absolutizar textos agradáveis e negar textos mais duros.<br /><strong>Como evitar:<br /></strong>· abrir-se à dimensão social e comunitária da Bíblia;<br />· não ler sozinho, mas buscar as opiniões dos outros;<br />· procurar conhecer amplamente a Bíblia, ler também os textos que parecem, à primeira vista, distantes de sua realidade pessoal;<br />· respeitar a autonomia do texto, ou seja, reconhecer que ele foi escrito para outras pessoas numa situação histórica diferente da sua.<br /><br /><strong><em>4- Leitura esotérica<br /></em>O que é:</strong> usar a Bíblia como se fosse um livro de formulas mágicas, de ciências ocultas. (Esotérico quer dizer oculto).<br />Sintomas:<br />· misticismo: crer que existe na Bíblia conhecimentos acessíveis somente a poucos privilegiados;<br />· citar frases isoladas como se fossem palavras mágicas;<br />· usar a Bíblia para fazer previsão do futuro.<br /><strong>Como evitar:<br /></strong>· não ler a Bíblia para adivinhar o futuro, ou como se os textos do Antigo Testamento fossem apenas anúncios do que aconteceria na época de Jesus;<br />· ser fiel ao conteúdo dos trechos estudados;<br />· não usar frase bíblicas isoladas, desvinculadas de seu contexto, como “abracadabra” em situações difíceis;<br />· ter humildade e reconhecer que toda interpretação da Palavra deve estar de acordo com o projeto de Jesus.<br /><br /><strong><em>5- Leitura reducionista</em></strong><br /><strong>O que é:</strong> reduzir os textos sagrados à dimensão religiosa; desprezar seus aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.<br />Sintomas:<br />· devocionismo: achar tudo bonito, correto e piedoso, sem levar em conta as fraquezas do povo de Deus;<br />· conservadorismo religioso, falta de consciência social;<br />· falta de confiança no ser humano.<br /><strong>Como evitar:</strong><br />· lembrar-se que Deus é Deus em todas as dimensões da Vida, não só na religião;<br />· valorizar as diversas dimensões da vida (política, economia, cultura, afetividade, etc.) como queridas por Deus e importantes para a felicidade humana.<br />· Interpretar os textos tendo em mente as várias dimensões da vida.<br /><br /><em><strong>6- Leitura materialista</strong><br /></em><strong>O que é:</strong> interpretar a Palavra de uma forma puramente científica; negar a inspiração divina dos textos.<br />Sintomas:<br />· intelectualismo: ler só com a cabeça, sem usar o coração, como se a Bíblia fosse um baú de fósseis;<br />· usar a Bíblia só para estudar as civilizações antigas, sem interesse nas civilizações humanas de hoje.<br /><strong>Como evitar:</strong><br />· cultivar a leitura orante da Bíblia, em intimidade com Deus, invocando sempre (na oração ou no mero estudo) o Espírito Santo;<br />· buscar o bem comum e a defesa da vida em primeiro lugar, em obediência ao Deus da Vida;<br />· reconhecer com humildade a presença do Deus vivo na história e colocar-se a serviço Dele na luta pela justiça.<br /><br /><strong><em>7- Leitura espiritualista</em></strong><br /><strong>O que é:</strong> ler a Bíblia e a vida com os olhos voltados para a salvação pessoal, sem preocupação com a vida do irmão.<br />Sintomas:<br />· moralismo: dar mais importância ao bom comportamento que o bem do ser humano; colocar a lei acima da vida;<br />· desprezo pelo corpo humano e pela afetividade.<br /><strong>Como evitar:<br /></strong>· ler com os pés no chão, lembrando que não há alma sem corpo nem corpo sem alma;<br />· ler com a preocupação de melhorar o aqui-e-agora de toda a humanidade, por menos “santa” que ele seja.<br /><br />DEZ VÍCIOS COMUNS NO ESTUDO DA PALAVRA<br />1- Selecionar para leitura somente trechos conhecidos ignorando passagens difíceis.<br />2- Ignorar as condições históricas em que o texto foi escrito. Julgar o passado com mentalidade do presente.<br />3- Concordar automaticamente com tudo que o padre, a coordenação ou qualquer autoridade diz sobra a Bíblia.<br />4- Impor uma única interpretação; impedir a troca de idéias para evitar interpretações diferentes da “oficial”.<br />5- Ler a Bíblia como horóscopo, como se ela nos dissesse magicamente o que fazer a cada momento da vida.<br />6- Interpretar somente a partir das próprias experiências pessoais; não ouvir o que dizem a Igreja universal e a comunidade local.<br />7- Ler a Bíblia sempre sozinho; ter vergonha ou preguiça de convidar os outros.<br />8- Ignorar o sentido profundo dos textos; apontar muito rapidamente soluções para os problemas indicados.<br />9- Dividir a realidade entr o bem (nós) e o mal (eles); não levar em conta a ambigüidade das relações humanas, presentes também na Escritura (Mt 13,24-30)!<br />10- Achar bom tudo que está na Bíblia e condenar tudo que se faz como mau e imperfeito.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando 11 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-73730287930537356152009-06-10T11:28:00.000-07:002009-06-10T11:31:07.907-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRAS X, Y e Z<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWpwfHzNmCz08tZRZeEAu1jJ36TLOdoQY_DDTVOn8Smajci-M0WwKaOCdzS69qnlYp2m6NRZoqF5lJlN1nrkgqNKskW8n_chgG9c-jiFWL3top2phEGJPKy3UZfp7wtngkXNtM6Z0CeE/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345768230317247730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWpwfHzNmCz08tZRZeEAu1jJ36TLOdoQY_DDTVOn8Smajci-M0WwKaOCdzS69qnlYp2m6NRZoqF5lJlN1nrkgqNKskW8n_chgG9c-jiFWL3top2phEGJPKy3UZfp7wtngkXNtM6Z0CeE/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div align="justify"><strong>XEOL –</strong> A morada dos mortos. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>YHWH –</strong> As quatro letras consoantes (tetragama) que compõem o nome próprio de Deus de Israel na Bíblia = Javé: “sou Aquele que é”.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>ZELOTES –</strong> Membros de um grupo político judeu. Organizavam uma rebelião contra Roma, para libertar Israel.<br /><strong>ZUMBI –</strong> Crença popular afro-brasileira; é a manifestação da expressão da consciência negra na sociedade brasileira. Este, primeiro Ogum, Herói Negro, é comemorado no dia 20 de novembro, data em que ele morreu, em 1695, em Palmares, Serra da Barriga, Alagoas. Ele representa a luta, a força e o trabalho.</div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-44012076567317387382009-06-10T11:25:00.000-07:002009-06-10T16:15:30.185-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA V<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxtg3dnMgzSCY3whOfJaN4fdig2ttSo6NpuQxVWo0m_d3JeS6q2YJzLYm_afsWfWwUGJx6saEwI0Wl7U7pVe3_umQrkSGN6Qq7rxo9_ZkxsCNv9TxDtt2Cj8N5GZvm227jrMKCjTRv8CA/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345767405358757346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxtg3dnMgzSCY3whOfJaN4fdig2ttSo6NpuQxVWo0m_d3JeS6q2YJzLYm_afsWfWwUGJx6saEwI0Wl7U7pVe3_umQrkSGN6Qq7rxo9_ZkxsCNv9TxDtt2Cj8N5GZvm227jrMKCjTRv8CA/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div align="justify"><strong>VATICANO –</strong> Cidade-Estado, em Roma, sede da Igreja Católica, onde reside o Papa, chefe da Igreja e sucessor de Pedro. Abrange os edifícios da Cúria Romana onde funcionam a administração central da Igreja, as Sagradas Congregações que tratam dos diversos assuntos do governo da Igreja.<br /><strong>VERBO –</strong> Em latim “verbum” – significa palavra. Na teologia, indica Jesus Cristo (Palavra de Deus), segunda pessoa da Santíssima Trindade. Junto ao Pai, o Verbo, participa da mesma natureza divina, princípio e fim da criação e da revelação.<br /><strong>VERSÍCULO –</strong> Pequena unidade de um texto bíblico, numerada para facilitar a sua leitura. Foi Roberto Etienne quem, em 1551, numerou a Bíblia em capítulos e versículos.<br /><strong>VIA-SACRA –</strong> É uma oração em que o povo mostra a sua devoção a Cristo, lembrando o caminho que ele percorreu até o Calvário, onde foi pregado na cruz. Para realizar esta devoção, há nas Igrejas, 15 quadros consagrados e numerados, representando, com as imagens, os momentos importantes do sacrifício de Jesus.<br /><strong>VIÁTICO –</strong> É a Eucaristia dada ao doente como alimento e força para o caminho em preparação à morte.<br /><strong>VICARIATO –</strong> Zona geográfica em que algumas dioceses se dividem para uma melhor coordenação.<br /><strong>VIGÍLIA PASCAL –</strong> É a noite do sábado de Aleluia, véspera da Ressurreição de Cristo. Na celebração se faz a bênção do fogo, acende-se o Círio Pascal e se abençoa a Água Batismal. É o dia mais apropriado para a celebração do Batismo de Adultos e para Renovação das Promessas Batismais.<br /><strong>VIRTUDES TEOLOGAIS –</strong> São as virtudes da fé, esperança e caridade.<br /><strong>VULGATA –</strong> Nome da tradução dos textos bíblicos para o latim, a partir de seus idiomas originais (hebraico, grego, aramaico). Tradução atribuída a São Jerônimo, no século IV. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-91002793354113596222009-06-10T11:23:00.000-07:002009-06-10T11:25:28.002-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA U<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCnKti_lidYhv1SnHeiWBAc-i0WYmdM5ZSI7YYYo4VEOtJ0hNr0fjnCR_VEVpuiJ5WQxp8pw-l7Oi7os43S5nwh23hV3UEfTFECmXyx0JXSZGLagMS1UyZvNxaHIB8G1v3uvBeqi9O7go/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345766720523985010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCnKti_lidYhv1SnHeiWBAc-i0WYmdM5ZSI7YYYo4VEOtJ0hNr0fjnCR_VEVpuiJ5WQxp8pw-l7Oi7os43S5nwh23hV3UEfTFECmXyx0JXSZGLagMS1UyZvNxaHIB8G1v3uvBeqi9O7go/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div align="justify"><strong>UNÇÃO –</strong> Ação de derramar óleo sobre alguém. Na Bíblia, a unção relaciona-se com a consagração do rei (1Sm 10,1; 16,13), do sumo sacerdote, dos profetas e de pessoas a quem se confiava uma missão específica.<br /><strong>UNIGÊNITO –</strong> Chamamos Cristo de unigênito, Filho único do Pai, da mesma natureza do Pai.<br /><strong>URBI ET ORBI –</strong> latim = “Da cidade de Roma para todo o mundo”, Local de onde o Papa envia, em determinadas ocasiões, a sua mensagem e benção a todas as nações. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-77938570758119521582009-06-10T11:19:00.001-07:002009-06-10T11:21:44.887-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA T<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi921aXiOpsOlDHLXswa6SfttE3YaC1h8ycog8WWsJFQBiL6F_8tpiw1q7Zvs7sQP1N040amJlT8hzjOQR71oleVBMo6e0k11S685ZrYQ3jfbMvw9riB92cHHABuGxq5ZiPrNE-5mXdlIE/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345765790855558546" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi921aXiOpsOlDHLXswa6SfttE3YaC1h8ycog8WWsJFQBiL6F_8tpiw1q7Zvs7sQP1N040amJlT8hzjOQR71oleVBMo6e0k11S685ZrYQ3jfbMvw9riB92cHHABuGxq5ZiPrNE-5mXdlIE/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div align="justify"><strong>TABERNÁCULO –</strong> Tenda móvel que indica, para os israelitas, a presença de Deus. Os israelitas celebravam uma festa chamada festa das Tendas.<br /><strong>TALMUD –</strong> Conjunto de lei oral judia colocada por escrito.<br /><strong>TE DEUM –</strong> latim = “a ti, ó Deus, início de um solene hino de ação de graças.<br /><strong>TECA –</strong> Caixinha de metal onde se coloca as hóstias consagradas para levar aos doentes.<br /><strong>TEMPLO DE JERUSALÉM –</strong> Onde os israelitas ofereciam seus sacrifícios. O primeiro Templo foi construído no tempo de Salomão, e destruído pelos babilônios, em 586 a.C.; reconstruído em 516 a.C.; reformado, ampliado e enriquecido por ordem de Herodes, o grande, no tempo de Jesus. Foi novamente destruído pelos romanos, em 70 d.C. e jamais reconstruído. Dele resta apenas um pedaço do seu muro ocidental, chamado Muro das Lamentações, onde pessoas rezam e choram.<br /><strong>TEOCRACIA –</strong> Forma de governo em que a autoridade dos deuses ou do Deus Supremo era exercida por seus representantes na terra.<br /><strong>TEOFANIA –</strong> Manifestação extraordinária de Deus acompanhada de fenômenos especiais da natureza.<br /><strong>TEOLOGIA –</strong> Ciência que tem o objetivo o estudo de Deus.<br /><strong>TETRARCA –</strong> Aquele que governa quatro regiões. Na Bíblia, este título era dado aos governadores dos reinos do Oriente, que não desfrutavam de importância e linhagem suficiente para serem chamados de reis.<br /><strong>TORÁ –</strong> A Lei dos Judeus; os cinco livros do Pentateuco. Em algumas passagens do NT a palavra Torá se aplica a totalidade dos livros do AT (Jo 10,34; Rm 3,19-20).<br /><strong>TRADIÇÃO –</strong> A tradição da Igreja tem como conteúdo básico a salvação realizada em Jesus. Os cristãos voltam à tradição dos apóstolos, através da sucessão dos bispos.<br /><strong>TRANSUBISTANCIAÇÃO –</strong> Indica a transmutação da substância do pão e do vinho, na substância do Corpo e Sangue de Cristo, que se tornam presentes, sob as aparências (as espécies) sensíveis do pão e do vinho (Concílio de Trento). A transubstanciação acontece na Celebração da Eucaristia, no momento da Consagração.<br /><strong>TRINDADE, SSMA. –</strong> Dogma que afirma a existência de Deus que se revela ao homem, através da história, como Deus uno em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. A palavra Trindade não aparece na Bíblia.<br /><strong>TURÍBULO –</strong> Peça de metal, suspenso por correntinhas, onde se queimam o incenso nas celebrações litúrgicas. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-33305696527062502992009-06-10T11:06:00.000-07:002009-06-10T11:17:54.219-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA S<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXiD0kzEkEKq93RZFxtyq7IH9SLMA7ajSihBQjWyZ5aS2rhMlRxkxyCoPXvp51xJ36rH7pGWxcRUrtWbvVuLzDrOaYz2JgkIQjq_d6V5gctKUT8Kjz1yY0oIZyifC0FEak7GEJ2Aes3jE/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345764614170860226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXiD0kzEkEKq93RZFxtyq7IH9SLMA7ajSihBQjWyZ5aS2rhMlRxkxyCoPXvp51xJ36rH7pGWxcRUrtWbvVuLzDrOaYz2JgkIQjq_d6V5gctKUT8Kjz1yY0oIZyifC0FEak7GEJ2Aes3jE/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div align="justify"><strong>SÁBADO –</strong> É o dia do repouso semanal. O AT dá grande importância a esta prescrição. O Evangelho não apresenta com rigor esta observância. Coloca o valor da pessoa acima dela. Quando a Igreja primitiva se separou do judaísmo, foi também abandonando aos poucos a observância do sábado (Cl 2,16). Foi dada maior importância ao primeiro dia da semana, celebrando o dia da Eucaristia, dia da Ressurreição de Cristo e de sua presença viva na comunidade de fé.<br /><strong>SACERDOTES –</strong> Entre os antigos israelitas, eram os guardiões do santuário, exercendo as funções legais e rituais. O privilégio do sacerdócio foi dado à tribo de Levi. Os levitas eram destinados exclusivamente ao serviço do culto. Na Igreja, hoje, o batizado, pela unção do Espírito Santo, é considerado rei, profeta e sacerdote. Entre os cristãos, Deus institui a alguns como ministros. Assumem o Sacramento da Ordem, oferecem o sacrifício eucarístico em nome de Cristo e perdoam os pecados.<br /><strong>SACRAMENTAIS –</strong> São sinais sagrados instituídos pela Igreja para despertar a fé das pessoas, auxiliar na devoção e preparar para receber a graça de Deus. Não têm o valor e a eficácia dos sacramentos. São, em geral, bênção de pessoas, de lugares, de objetos ou alguma oração.<br /><strong>SACRAMENTOS –</strong> Sinal ritual destinado à santificação das pessoas. É sinal visível da graça invisível. São sete os Sacramentos cristãos fixados no Concílio de Trento: Batismo, Crisma ou Confirmação, Eucaristia, Ordem, Matrimônio, Penitência – Reconciliação ou Confissão e Unção dos Enfermos.<br /><strong>SACRÁRIO –</strong> Pequeno cofre sagrado onde é colocada a âmbula com as hóstias consagradas. Deve ser fechado com chave que fica sob a responsabilidade do Sacerdote ou do Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística. Um lâmpada acesa indica a presença eucarística de Jesus.<br /><strong>SADUCEU –</strong> Membro de um grupo do judaísmo, composto em grande parte de sacerdotes. Os saduceus eram mais conservadores do que os fariseus e deles se distinguiam por doutrinas e práticas. Não acreditavam em anjos, demônios, ressurreição dos mortos. Estavam ligados ao poder e não se misturavam com o povo simples. Por isso, não tiveram muito contato com Jesus.<br /><strong>SAMARITANO –</strong> Natural da Samaria. Após a invasão dos Assírios, em 722 a.C., a população foi misturada com outros povos, criando dificuldades de relacionamento entre judeus e samaritanos. <strong>SANGUE –</strong> Símbolo da vida. Os sacrifícios do AT exigiam o derramamento de sangue. Jesus derramou seu sangue pela salvação da humanidade.<br /><strong>SANTO –</strong> No AT é considerado aquele consagrado a Deus. Na Igreja, desde o século XVI, este termo é reservado ao cristão que foi beatificado ou canonizado pelo Santo Padre.<br /><strong>SEICHO-NO-IÊ –</strong> É religião neo-budista, fundada pelo japonês T. Masahuru. Mistura elementos da psicologia, do budismo e do cristianismo. Nega a redenção de Jesus. No Brasil, é a seita neo-budista mais difundida.<br /><strong>SEITA –</strong> É uma corrente ou um grupo de pessoas que se afastou de um organismo inicial e tem consciência do privilégio de ter revelações particulares. Exemplo: Seita Moon.<br /><strong>SEMINÁRIO –</strong> Estabelecimento religioso no qual os futuros padres (seminaristas) estudam e se preparam para a ordenação sacerdotal.<br /><strong>SETENTA, OS -</strong> A mais importante versão grega das Sagradas Escrituras, no AT, conhecida e citada por autores do NT.<br /><strong>SINAGOGA –</strong> Lugar de reunião dos judeus onde se estudavam as Escrituras. Os judeus se reuniam para celebrar a liturgia da Palavra, no sábado. Durante a semana, a sinagoga era usada como escola. Jesus freqüentou as sinagogas e iniciou seu ministério público na sinagoga de Nazaré.<br /><strong>SINCRETISMO –</strong> é a reunião de elementos de várias religiões ou culturas religiosas. O pensamento sincretista aceita a igualdade das religiões.<br /><strong>SINÉDRIO –</strong> No NT é o senado dos judeus. Era formado pelos anciãos, sumo sacerdotes e escribas, no total de 71 pessoas.<br /><strong>SÍNODO –</strong> Convocação dos bispos feita pelo Papa para tratar de assuntos pastorais de âmbito universal. Em 1997, houve um Sínodo de Bispos para a América, em 2008 houve um Sínodo sobre a Palavra de Deus. Numa diocese, o Bispo convoca os clérigos para o Sínodo Diocesano.<br /><strong>SINÓTICOS –</strong> Designação que se dá aos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Apresentam textos comuns que podem ser lidos numa visão de conjunto.<br /><strong>SOLIDÉU –</strong> É um pequeno chapéu sem abas usado pelos Bispos (roxo), pelos Cardeais (vermelho) e pelo Papa (branco).<br /><strong>SUMOS SACERDOTES –</strong> Primeira autoridade do judaísmo. No tempo de Jesus, o Sumo Sacerdote presidia o Sinédrio.<br /><strong>SUPERSTIÇÃO –</strong> Crendice baseada na suposição de que coisas inacreditáveis e fantásticas estão sempre para acontecer. Para atender a superstição (positiva ou negativa) toma-se atitudes confiante em alcançar os resultados. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-91245075416864210002009-06-10T11:00:00.000-07:002009-06-10T11:05:41.340-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA R<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJlz0saTuclCQOEv5wPziwAgT3F97XtoY6aOsrE1R0Z0wiiR4UROF8IAbedfxdYXMoUknfoPocK-IqpIz2cw-5plNEK5JCKDQMfSQTQyC-d5RWgtKy6RFq1Cvf1xe42Pbe-f4Yl-py1AQ/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345761221738354194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJlz0saTuclCQOEv5wPziwAgT3F97XtoY6aOsrE1R0Z0wiiR4UROF8IAbedfxdYXMoUknfoPocK-IqpIz2cw-5plNEK5JCKDQMfSQTQyC-d5RWgtKy6RFq1Cvf1xe42Pbe-f4Yl-py1AQ/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div align="justify"><strong>RABI –</strong> Significa: Mestre. Também se refere aos que tomam os primeiros lugares na sinagoga.<br /><strong>RABINO –</strong> Título dado a uma pessoa mestre em direito judaico, na Lei ou Torá. Os rabinos fazem parte da classe dirigente e influente da sociedade hebraica. Presidem o culto na sinagoga.<br /><strong>RASGAR AS VESTES –</strong> Na linguagem bíblica, as vestes são muito ligadas à pessoa. Rasgar as vestes significa perder a alegria, a paz; é sinal de tristeza, de medo, de luto ou de indignação.<br /><strong>RECONCILIAÇÃO –</strong> Refere-se ao Sacramento da Penitência ou Confissão que tem como fim reconquistar a graça batismal. A reconciliação com Deus e com os irmãos estão intimamente ligadas.<br /><strong>REDENÇÃO –</strong> É a obra da salvação e de libertação dos homens realizada por Jesus com sua morte. Cristo nos redimiu com o seu sangue derramado por nós, no sacrifício da cruz.<br /><strong>REENCARNAÇÃO –</strong> Refere-se à volta das almas dos que já morreram em outros corpos para se purificarem dos pecados cometidos. É doutrina espírita, incompatível com o cristianismo, porque não crê na Ressurreição.<br /><strong>REINO DE DEUS –</strong> Termo que aparece 51 vezes no Evangelho de Mateus e 80 vezes em Marcos. O Reino é a realização do projeto de Deus que deseja liberdade e vida para todos, principalmente para os oprimidos.<br /><strong>RELIGIÃO –</strong> Do verbo “re-ligar”. É um conjunto de práticas usadas por grupos humanos para se relacionarem com Deus. A religião brota do ser humano, do seu desejo do infinito; é a tendência de buscar Deus.<br /><strong>RELIGIOSIDADE –</strong> Refere-se a um fenômeno da natureza psicológica e social, às disposições interiores da pessoa e à tendência de buscar Deus. Concretiza-se nas diversas religiões.<br /><strong>RELIGIOSIDADE POPULAR –</strong> É a religião do povo que deseja manifestar a sua fé de acordo com a sua cultura, de modo simples, emocional e coletivo. As principais manifestações se referem à devoção a Nossa Senhora e aos Santos.<br /><strong>RELÍQUIAS –</strong> Parte dos corpos dos Santos ou objetos que estiveram em contato com eles, durante sua vida ou depois da morte. Sua exposição, em determinados dias, transforma-se em grandes celebrações populares, geralmente em santuários e lugares de peregrinação.<br /><strong>RÉQUIEM –</strong> Do latim “repouso”. Missa celebrada por alma dos defuntos.<br /><strong>RESSURREIÇÃO –</strong> Ressuscitar = despertar, retornar a vida, estar vivo. A Ressurreição de Jesus é apresentada como plenitude de vida e como exaltação. A ressurreição dos cristãos se dará no final dos tempos, pela fé em Jesus Cristo.<br /><strong>RESTO –</strong> Não tem sentido pejorativo. No AT, Israel tinha a esperança de que o povo de Deus nunca acabaria; haveria sempre um pequeno resto, uma certeza de futuro do povo.<br /><strong>REVELAÇÃO –</strong> Do latim revelare = “tirar o véu”. Para os cristãos, judeus e muçulmanos é Deus quem toma a iniciativa de se fazer conhecer no caminho da história. É também o nome do livro do Apocalipse.<br /><strong>RITO –</strong> Ação sagrada, eficaz e salvífica. É o conjunto de sinais, símbolos, gestos e palavras, expressando, na celebração, uma realidade que não se vê.<br /><strong>ROMARIA</strong> – Peregrinação religiosa, entremeada de preces, cantos e manifestações de piedade, a algum santuário ou local de maior devoção.<br /><strong>ROSÁRIO –</strong> Na Igreja Católica é uma devoção a Nossa Senhora composta das orações de 20 Pai-Nossos, 200 Ave-Marias e 20 Glória ao Pai, meditando 20 mistérios da vida de Jesus e de Maria. Essa devoção foi propagada por São Domingos, no século XIII com 15 Pai-Nossos, 150 Ave-Marias e 15 Glória ao Pai, compondo 15 mistérios, e em 16 de dezembro de 2002, através da carta apostólica Rosarium Vigines Mariae, o Papa João Paulo II, acrescentou os mistérios luminoso, como antes deste acréscimo o terço era a terça parte do Rosário, até hoje o chamamos pelo mesmo nome, apesar de agora ser a quarta parte do Rosário. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-43921130037377102942009-06-10T10:56:00.000-07:002009-06-10T10:59:08.302-07:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA Q<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyVnevJFbZZpOx9eqD56PjGfPgH1hVvTVXwW7puqZCU-Sf3Ttij7aVYzMQRZQZOIUXrwlYdJu4pLawGy-_6ujMIK9G-wDCFl0F-I9XWxDj4pVZ3RISz8o9f_7a7FziO6WFTbhOhxeF8JY/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345759851545376338" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyVnevJFbZZpOx9eqD56PjGfPgH1hVvTVXwW7puqZCU-Sf3Ttij7aVYzMQRZQZOIUXrwlYdJu4pLawGy-_6ujMIK9G-wDCFl0F-I9XWxDj4pVZ3RISz8o9f_7a7FziO6WFTbhOhxeF8JY/s320/ano+paulino.bmp" /></a><br /><div><strong>QUARESMA –</strong> Do latim, significa 40 dias de preparação para Páscoa com jejuns, orações e penitências.<br /><strong>QUIROMANCIA –</strong> É a adivinhação pelas mãos. Encontra-se nas religiões antigas.<br /><strong>QUMRAN –</strong> É uma localidade na margem do mar Morto, na Palestina, povoada ao redor do ano 200 a.C. É considerada a maior descoberta arqueológica relativa ao mundo da Bíblia. Lá foram encontrados, no período de 1947 a 1956, manuscritos do AT. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-81468584089909274712009-06-10T06:26:00.000-07:002009-06-10T06:30:49.337-07:00LEITURA ORANTE DA BÍBLIA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMHBVtsBATcFZS6wz6icSy7fKzQzuVl7RwUmlLzNVtBJi9sYpUscmvHYTu_LRpI_pHvZ2i2ERnYfF-ttOqcUvtczr9ELsfr1jZEmvUQnfJQlMmoRbuqn2LywmKS4oUJ8JiMo32G-aOPnI/s1600-h/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345690729774975634" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMHBVtsBATcFZS6wz6icSy7fKzQzuVl7RwUmlLzNVtBJi9sYpUscmvHYTu_LRpI_pHvZ2i2ERnYfF-ttOqcUvtczr9ELsfr1jZEmvUQnfJQlMmoRbuqn2LywmKS4oUJ8JiMo32G-aOPnI/s320/Imagem3.png" /></a><br /><div align="justify"><strong>BÍBLIA: COMPANHEIRA DE ORAÇÃO</strong><br />Desde o começo da Igreja a Bíblia foi o principal livro de oração. Jesus e seus seguidores gostavam de ir à sinagoga para estudar a Palavra de Deus (Lc 4,16). No estudo das Escrituras, as primeiras comunidades (At 17,10-11) aprofundavam a fé no Deus da vida, a esperança do Reino e o amor ao próximo.<br />Ao longo da história, muitos dedicaram a vida inteira à meditação da Palavra do Senhor. Eles criaram um método de oração: s leitura orante da Bíblia.<br />Método quer dizer caminho: A leitura orante é um caminho acessível a todos, que nos ajuda com simplicidade a rezar e a viver a Palavra de Deus. Pode ser feita em grupo ou individualmente, mas sem perder de vista o bem da comunidade humana.<br />A postura corporal é muito importante. Ela revela a intenção intima de cada um e aumenta a concentração.<br /><br /><strong>LEITURA ORANTE EM CINCO PASSOS</strong><br />a) Invocar o Espírito Santo, por meio de uma oração, um canto, um louvor, uma adoração silenciosa... O Espírito é a força que nos ajuda a entender e vivenciar o sentido profundo da Escritura. Postura sugerida: em pé, de braços levantados e mãos dadas.<br />b) Ler para entender o sentido do testo. Postura sugerida: sentados confortavelmente em círculo. Escolher um texto com começo, meio e fim. Não ler apenas frases ou versículos isolados! Ler o texto várias vezes, pesquisando o sentido das palavras desconhecidas. Ver o que o texto revela:<br />· da realidade humana: econômica, política, social e ideológica daquela época.<br />· Da realidade divina: o rosto de Deus que se vê pela janela do texto.<br />· Analisar: qual a mensagem central do texto em si?<br />c) Refletir para atualizar o sentido do texto. Postura sugerida: sentados confortavelmente em círculo. Ligar o texto com a realidade nos níveis: pessoal, familiar, comunitário, social e mundial. Analisar: qual a mensagem central para nós, hoje? Questionar: que idéias e atitudes nossas precisam mudar, de acordo com o texto? Que idéias e atitudes são confirmadas pela mensagem do texto?<br />d) Oração: conversa com Deus. Postura individual sugerida: sentados ou de joelhos, de olhos fechados e cabeça levemente inclinada. A partir das descobertas feitas, rezar em silêncio, no íntimo do coração, agradecendo, louvando, pedindo, oferecendo... Postura grupal sugerida: em pé, de mãos dadas. Rezar em grupo, apresentar intenções pessoais e comunitárias, assumir compromissos concretos diante de deus.<br />e) Contemplação: saborear a amizade com Deus. Contemplar é olhar o mundo de um jeito novo, enxergar além das aparências. É um olhar silencioso e penetrante em direção á vida. A contemplação ultrapassa o momento próprio da oração. É dom de Deus. Pode ser pedida e exercitada através da leitura orante da Bíblia.<br /><br /><strong>BÍBLIA: CAMINHO PARA CONHECER A DEUS</strong><br /><strong>CONHECENDO O MISTÉRIO DE DEUS</strong><br />Pela oração, aprendemos a saborear o mistério de Deus e da nossa existência. Fomos criados por um Deus que ama e quer ser amado por nós.<br />Deus é mistério porque é infinito. Nunca teremos um conhecimento completo de Deus. A cada momento, descobrimos coisas novas e surpreendentes sobre Ele. Deus é uma fonte de maravilhas que nunca se esgota.<br />Deus é mistério, mas não é misterioso! Ele gosta de se revelar às pessoas. Não guarda segredo sobre si mesmo, mas respeita nossa capacidade limitada de compreendê-lo.<br />Nosso Criador é como a luz. Nossos olhos, acostumados a escuridão, têm dificuldades em aceitar a luz. Por isso, Deus não mostra de uma só vez todo Seu brilho. Vai se mostrando aos pouquinhos, na medida em que nossos olhos se acostumam à Sua Glória.<br />A Bíblia é a história da revelação gradual do Deus vivo. Ela nos mostra também como o povo foi se acostumando pouco a pouco à Luz Verdadeira.<br />O povo da Bíblia, nos seus inícios, tinha certas idéias sobre Deus que, mais tarde, mudaram. Fatos novos faziam o povo descobrir em Deus qualidades novas.<br />Em certos momentos, o povo entrava em crise. Descobria algo diferente e difícil de aceitar em Deus. Parecia que Ele estava ausente.<br />Depois, a luz se fazia novamente e o povo sentia Sua presença.<br />As pessoas crescem no conhecimento do mistério de Deus. Assim também, o povo da Bíblia crescia, entrava em crise, abria-se ao novo e redescobria, concretamente, quem é o Deus vivo!<br /><br /><strong>UM APRENDIZADO DEMORADO</strong><br />O aprendizado do povo de Deus foi demorado e difícil. Na Bíblia, encontramos algumas idéias sobre Deus que, mais tarde, foram superadas. São como frutos que já cumpriram seu papel, alimentaram o povo e deram novas sementes. Vamos ver um exemplo?<br />Nos inícios, o povo da Bíblia achava que Javé era apenas mais um entre os outros deuses. Mas já O reconheciam como o Deus dos deuses. Leia em Ex 18,11; Dt 18,20; Jz 10,6.<br />Com os profetas, o povo foi percebendo que não havia “outros deuses”. Javé era o único Deus existente. Os demais eram ídolos vazios, isto é, invenções dos seres humanos. Veja Is 44,9-11; Jr 2,11; Os 14,4.<br />Com Jesus, porém, o povo da Bíblia se deu conta de que há três pessoas em Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Veja Lc 10,21-22; Jo 14,9; 2Cor 13,13.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando 10 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-46905720586001520902009-06-09T14:37:00.000-07:002009-06-10T06:33:24.209-07:00O CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_jkeoRccVZ9krjE4qJZiUYmKxpY43LkHPhiEQKuLwyk0qiZj-3CTyYHia1q-5RcILlsGBXf11mM14eWwe7unErKpaeRb377CsbUhlbjmhKhqs96T8BvW5OnZBV2YqwezB7GAhQViZ80/s1600-h/Imagem3.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 311px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345445593589079970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_jkeoRccVZ9krjE4qJZiUYmKxpY43LkHPhiEQKuLwyk0qiZj-3CTyYHia1q-5RcILlsGBXf11mM14eWwe7unErKpaeRb377CsbUhlbjmhKhqs96T8BvW5OnZBV2YqwezB7GAhQViZ80/s320/Imagem3.png" /></a><strong>BÍBLIA: ÁLBUM DE FOTOGRAFIA<br /></strong>Os textos do Novo Testamento são como fotos que os primeiros cristãos tiraram de suas comunidades. Por trás de cada texto, há uma história de pessoas reais, que vivenciaram a descoberta do Reino de Deus e seguiram Jesus, muitas até o martírio.<br />As fotos mostram as pessoas como elas são: com seus defeitos e qualidades, com sua beleza e feiúra. Assim também os textos bíblicos mostram o povo de Deus com suas qualidades e defeitos, no esforço de concretizar o Reino de Deus na terra.<br />As fotos também não mostram tudo. Elas recortam a realidade, colocam uma moldura nas situações que retratam. Todo bom fotógrafo enquadra bem o tema que deseja registrar. Alguns conseguem, com computador, tirar uma pessoa que antes estava na foto e a gente nem percebe!<br />Os escritores bíblicos enquadraram as situações que desejam retratar. Alguns o faziam com simplicidade, outros tinham recursos mais avançados e recriavam a realidade retratada, como o fotógrafo.<br />Com o tempo, as comunidades foram organizando suas fotos em álbuns, de acordo com o assunto. A gente guarda fotos de casamento num álbum, mais ou menos na ordem em que foram tiradas. Em outro álbum, colocamos as fotos do batizado das crianças... e assim por diante.<br />O álbum da Bíblia se chama cânon. Um texto canônico é como uma foto incluída no álbum do povo de Deus.<br /><br /><strong>NT: TESTEMUNHO DAS PRIMEIRAS COMUNIDADES</strong><br />Os livros do NT são coleções de fotos muito antigas. Alguns mostram apenas o lado bonito e bem-sucedido das comunidades, como certo álbuns de casamento, onde todo mundo aparece feliz e bem vestido (At 4,32-37). Outros são fortes e chocantes, como reportagens que mostram o lado difícil da realidade humana (Mc 14,43-49).<br />Numa foto não aparecem apenas pessoas. Aparecem roupas, ambientes, paisagens, móveis... Também podemos distinguir, pela posição das pessoas, o que estão fazendo e o que significam suas atitudes. Por meio de todos esses elementos, compreendemos melhor a história que a foto conta.<br />Os livros do NT nos mostram a Palavra de Deus, não apenas porque falam de Jesus e dos apóstolos, mas também pelas situações apresentadas. É importante compreender os pequenos detalhes das fotos bíblicas, pois a Palavra de Deus está nas pequenas coisas da vida.<br />Para captar esses detalhes, é preciso aprender a suspeitar do que aparece à primeira vista. É preciso ligar o suspeitômetro, que nos ajuda a descobrir o que está por detrás das palavras.<br /><br /><strong>O CENÁRIO DO NOVO TEXTAMENTO</strong><br /><strong><em>1- CONTEXTO POLÍTICO:</em></strong> a dominação romana<br />Os romanos dominavam Israel de 63 a.C. a 135 d.C..<br />Freqüentemente explodiam revoltas populares contra a dominação romana e a elite das cidades. A repressão era cruel. Os romanos escravizavam os povos rebeldes e crucificavam os líderes. A morte na cruz era o grande sinal de maldição, humilhação e rejeição por parte dos dominantes. Até a simples lembrança do nome de um crucificado era considerado crime.<br /><br /><strong><em>2- CONTEXTO ECONÔMICO:</em></strong> exploração dos pequenos<br />Os romanos cobravam impostos das elites de cada cidade. As elite, por sua vez, corriam atrás do prejuízo, cobrando impostos ainda mais altos do povo do campo.<br />Os poderosos, apoiados pelos romanos, se apoderavam das terras dos pequenos e jogavam famílias na miséria. Muitas iam parar na periferia das cidades grandes, onde faziam bicos para viver.<br /><br /><strong><em>3- CONTEXTO SOCIAL:</em></strong> exclusão dos fracos<br />Na cultura judaica, a importância da pessoa dependia do sexo, idade e raça. Só o homem adulto, judeu de raça e fé, tinha valor social. As crianças (especialmente as meninas), os doentes, as viúvas, as prostitutas, os leprosos, todos esses não tinham direitos. Eram excluídos da vida social, política e religiosa.<br /><br /><strong><em>4- CONTEXTO RELIGIOSO:</em></strong> santidade e retribuição<br />O objetivo da religião judaica era a santificação do povo, pelos caminhos da pureza e da Lei.<br />Pureza era sinônimo saúde e higiene. Era considera impuro quem ficasse doente ou tocasse sangue, doentes e cadáveres e líqüidos corporais. Mas não bastava um simples banho para purificar! Eram exigidas ofertas e dízimos para o Templo de Jerusalém.<br />Por outro lado, era preciso seguir fielmente às mínimas exigências da lei judaica. Para muitos líderes religiosos, o mais importante não era a justiça, mas o cumprimento rigoroso da lei.<br />O povo simples, que não tinha dinheiro para se purificar nem conseguia obedecer às centenas de leis da tradição, acabava se sentindo pecador e indigno do amor de Deus.<br /><br /><strong>MUDANÇAS DE CENÁRIO</strong><br />Vocês já viram as dunas do deserto? Dunas são morros de areia que o vento carrega de um lado para o outro. Num dia, o morro está aqui. No outro dia, aparece lá adiante. A cada manhã a paisagem está diferente e nunca se sabe como será no dia seguinte.<br />A história é como esse deserto. A política, a economia e os outros aspectos da sociedade mudam constantemente. Não de um dia para outro, como as dunas, mas por períodos. De um ano para outro as coisas mudam. Em uma década, mudam bastante. Em um milênio, então!...<br />Durante os anos em que o NT foi escrito, muitas coisas no contexto histórico mudaram. Por isso, é importante que o catequista se aprofunde cada vez mais na história daquela época. Livros, jornais, apostilas, vídeos e palestras ajudam a enriquecer nosso banco de dados sobre aquela época e, assim, nos tornamos sempre mais capazes de compreender profundamente a Palavra de Deus contida no NT.<br /><br />Fonte: Folheto Ecoando 9- formação interativa com catequistas - Editora PaulusCarlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-81695743759008485102009-02-23T05:38:00.000-08:002009-05-06T16:34:26.480-07:00COMO JESUS LÊ A BÍBLIA<p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUA23ax3r06WfC6RNv80-TWlVyKrDkHpscAF-kI8wS5WSLy3vdmCKwp3-cr_02ZcSideY0cJ9LM4C_cmdD5zAnI8yBUkg5WFmILgKXzouDgPi5IPBmwe9AWZV9I6pntRmyK6oCGY_PurA/s1600-h/Imagem3.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5332857422221379138" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 311px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUA23ax3r06WfC6RNv80-TWlVyKrDkHpscAF-kI8wS5WSLy3vdmCKwp3-cr_02ZcSideY0cJ9LM4C_cmdD5zAnI8yBUkg5WFmILgKXzouDgPi5IPBmwe9AWZV9I6pntRmyK6oCGY_PurA/s320/Imagem3.png" border="0" /></a></p><br /><br /><div align="justify"><strong>UM MOMENTO DE CONFUSÃO</strong><br />Você conhece a história de Emaús? Leia em Lc 24,13-24 e descubra: quem são os personagens? Qual a imagem que os discípulos tinham de Jesus? Qual era o motivo da desilusão?<br />Na época de Jesus, o povo estava se sentindo muito abandonado. Muitos esperavam que Deus ouvisse seu clamor e viesse chamar o povo para uma nova Aliança.<br />Apareceu Jesus, que contava parábolas, curava doentes, expulsava demônios. Os poderosos se sentiam fracos e questionados perto de Jesus. Os humildes se sentiam corajosos ao lado dele. Muitos se tornaram discípulos.<br />Não seria ele o libertador esperado em Israel? Por causa dessa suspeita, os poderosos condenaram Jesus à cruz, como faziam com todos os seus adversários.<br />A cruz causou uma enorme desilusão nos discípulos. Pensavam que ele fosse um profeta, o libertador de Israel! Como continuar com o Reino de Deus se podiam acabar na cruz com Jesus? Tudo parecia perdido...<br /><br /><strong>UM MOMENTO DE REFLEXÃO</strong><br />Agora, vamos ler Lc 24,25-27. Como Jesus leu a Bíblia?<br />A história do povo da Bíblia ajudava a entender o mistério da cruz. Mas, para entender isso, era preciso encontrar a mensagem central.<br />Quando Jesus leu a Bíblia “começando por Moisés e continuando por todos os profetas”, fez uma leitura global da Bíblia Olhou o conjunto e tirou o principal da história.<br />Ele também “explicava as passagens da Escritura que falavam a respeito dele”. Isto é, selecionou textos que clareavam a cegueira dos discípulos naquele momento.<br />Jesus uniu as duas formas de ler:<br />· a leitura global, fiel a mensagem central;<br />· e a leitura de textos selecionados para aquele momento.<br />Fez como a abelha, que descobre o campo florido e vai de flor em flor em busca do néctar:<br />A Bíblia é este campo. Temos que ir de texto em texto para saborear a Palavra.<br /><br /><strong>O MOMENTO DA DESCOBERTA</strong><br />Leia Lc 24,28-35 e reflita:<br />· Como o partir do pão abriu os olhos dos discípulos?<br />· No fim da história, para onde os discípulos foram?<br />Por que mudaram de idéia?<br />Naquela época, comer com um pecador ou impuro fazia a gente se tornar pecador, também. Po isso, só os “perfeitos” eram acolhidos. Os pobres, estrangeiros, doentes e pecadores eram desprezados.<br />Jesus “fingiu que ia mais adiante” para provocar uma atitude de acolhida por parte dos discípulos. E eles não decepcionaram! Acolheram aquele estranho sem medo de comer com ele.<br />Quando Jesus partiu o pão na frente deles, tudo passou a fazer sentido. Clareou a cegueira e eles viram que Jesus estava vivo! Só quem acreditava no projeto do Reino e partilhava o pão com um estranho era capaz de enxergar o Ressuscitado.<br />Não adiantava só falar dos problemas sem pensar na solução. Nem só ler a Bíblia sem ligá-la com a vida.<br />A gente descobre o Ressuscitado quando aceita a cruz e continua o projeto do Reino, partilhando o pão sem desanimar.<br /><br /><strong>A PEDAGOGIA BÍBLICA DE JESUS</strong><br />A história dos discípulos de Emaús é um manual para os catequistas de ontem e de hoje. Ela nos ensina a ler a Bíblia a partir da realidade dos catequizandos.<br />Vamos ver passo a passo a pedagogia bíblica de Jesus:<br /><strong>PRIMEIRO PASSO:</strong> A CONVIVÊNCIA.<br />Caminhar com os catequizandos. Jesus não chega com arrogância, criticando ou elogiando seus discípulos. Simplesmente caminha ao lado, acompanhando o ritmo dos passos deles e observando.<br />Ouvir os catequizandos. Depois de caminhar com eles um bom tempo, Jesus entra na conversa. Não impõe um assunto seu, simplesmente entra no assunto deles, ouvindo com toda a atenção.<br /><strong>SEGUNDO PASSO:</strong> A PALAVRA<br />Questionar os catequizandos. Quando fica bem ao par da conversa, Jesus da seu parecer. Apresenta com firmeza seu ponto de vista, sempre a partir das Escrituras. Seu objetivo não é defender idéias, mas sim clarear o caminho dos discípulos para que encontrem a Vida. Ele não deixa os discípulos perdidos na escuridão.<br /><strong>TERCEIRO PASSO:</strong> A MISSÃO<br />Provocar os catequizandos. Jesus faz uma catequese dinâmica e interativa. Não só fala a respeito das Escrituras, como também provoca os discípulos a agir de acordo com ela. Chama-os a praticar a solidariedade que a Bíblia ensina de ponta a ponta.<br /><strong>QUARTO PASSO:</strong> A PARTILHA<br />Partilhar o pão com os catequizandos. O pão partilhado seria para sempre o sinal da chegada do Reino. Partilhar é realizar a igualdade entre nós. A catequese de Jesus não para no anúncio da Palavra, mas concretiza essa Palavra no dia-a-dia dos discípulos.<br />Desaparecer. Jesus deixa os discípulos para que sigam seus caminhos. Também o catequista deve “desaparecer” qundo os catequizandos estão maduros para seguirem os próprios caminhos.<br /><br /><strong>LENDO A BÍBLIA A PARTIR DA VIDA</strong><br />Parece fácil ler a Bíblia partindo da realidade do catequizando. Mas não é fácil, não. Exige:<br />· caminhar com o catequizando, conhecer seu dia-a-dia;<br />· sentir na pele suas alegrias e tristezas;<br />· ouvir suas idéias, conversar com franqueza;<br />· saber quando apoiá-los e quando questioná-los;<br />· provocá-los para assumirem na vida os desafios da Palavra;<br />· partilhar com eles o pão da Palavra e da Eucaristia;<br />· devolver-lhes progressivamente a voz e a vez, na família, na comunidade e na sociedade.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando 8 - formação interativa de catequistas - Editora Paulus</div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-53668728710173180622008-12-04T12:52:00.000-08:002008-12-04T12:57:17.644-08:00PROFECIA: PALAVRA DE DEUS NA VIDA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMDOOcWqYHFKDHfo99GD7CJXGnuW6FRlZbVIeUF0Q8PysGC-G8foEbHZB8AXfcSg5GoSyNqK7PPXaYA9Rw1dUjrQj7HS8n_o3O7n4NCunLwRY_by34Ywrzv-0Obdq9TAK6Jc0Cz8X95gc/s1600-h/Imagem4.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276041732362306274" style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMDOOcWqYHFKDHfo99GD7CJXGnuW6FRlZbVIeUF0Q8PysGC-G8foEbHZB8AXfcSg5GoSyNqK7PPXaYA9Rw1dUjrQj7HS8n_o3O7n4NCunLwRY_by34Ywrzv-0Obdq9TAK6Jc0Cz8X95gc/s320/Imagem4.png" border="0" /></a><br /><div align="justify"><strong>BOCA DE DEUS, BOCA DO POVO<br /></strong>A palavra profeta quer dizer “falar em nome de”. Na Bíblia, profeta é alguém que fala em nome de Deus (leiam Ez 3,10-11). O que quer dizer isso?<br />Os profetas são os porta-vozes de Javé, o Deus da Aliança. Eles comunicam ao povo o recado que Deus tem a dar nas mais diversas situações (Am 3,3-8). Também apresentam a Deus o recado do povo (Am 7,1-3). É boca do povo para Deus e boca de Deus para o povo!<br />Os profetas:<br />· falavam com Javé e transmitiam os recados Dele para o povo;<br />· eram videntes, curandeiros, lideres populares, poetas...<br />· conheciam profundamente a realidade presente, prevendo suas conseqüências futuras;<br />· questionavam e desmascaravam os poderosos;<br />· chamavam o povo de volta para a Aliança;<br />· denunciavam a injustiça e anunciavam a justiça de Javé.<br />Haviam profetas contratados pelos reis para orientar suas ações (2Sm 24,11; 2Rs 22,13-14). Outros eram pessoas simples que se entregavam à causa da verdade (Jr 1,4-8). Outros, ainda, faziam política partidária com o objetivo de melhorar a vida do povo (2Rs 9,1-4).<br />A mensagem profética tinham com elementos principais:<br />· palavras fortes e diretas;<br />· gestos simbólicos;<br />· entusiasmo e convicção;<br />· questionamentos profundos;<br />· convite à conversão.<br />Para os oprimidos, a mensagem profética era de consolo e encorajamento. Para os opressores, era bronca das fortes!<br /><br /><strong>PROFETAS: AÇÃO EM COMUNIDADE<br /></strong>Os profetas se comprometiam com pessoas concretas: viúvas, órfãos, camponesas, sem-terra... gente que clamava dia e noite a Javé pedindo justiça.<br />Os profetas não agiam sozinhos. Animavam grupos proféticos que assumiam com eles o compromisso com os pobres, memorizavam as profecias e iam passando recado aos vizinhos, filhos e netos.<br />Certos grupos escreveram as profecias em livros que hoje estão na Bíblia. Outros não escreveram, ou os escritos foram perdidos. Muitos atuaram anonimamente.<br />Os grupos rezavam, refletiam e partiam para a ação. Em alguns casos, viviam como uma família, na mesma casa, liderados pelo profeta em pessoa (2Rs 6,1-3). Outros cultivavam a tradição dos profetas antigos, vividos em outras épocas. Foi o caso dos profetas Isaías e Jeremias.<br />Na Bíblia, há profecias de diferentes épocas. Foram escritas por grupos proféticos que refletiam sobre a realidade à luz das profecias antigas e descobriam os caminhos de Deus em meio à escuridão. As profecias antigas serviam de lanterna na estrada escura da vida. Os grupos proféticos achavam coisas surpreendentes com as lanternas. Foi assim que os primeiros cristãos descobriram, com a ajuda das profecias-lanternas, que Jesus era o Messias, o Filho do Deus vivo.<br /><br /><strong>VERDADEIROS E FALSOS PROFETAS<br /></strong>Nm todos os profetas agiam de acordo com a vontade de Deus. Alguns “profetizavam” em nome de interesses próprios (Mq 3, 5-8). Eram os falsos profetas, que mentiam e defendiam os opressores usando o nome de Javé.<br />O povo hebreu havia saído do Egito, terra da opressão. Lá, o Faraó era o senhor que se apropriava do fruto do trabalho do povo. Na Terra Prometida, o povo teria o fruto de seu próprio trabalho> Não haveria nenhum Senhor além de Javé! Essa era a idéia central da Aliança.<br />Com o surgimento dos reis em Israel, o povo foi esquecendo o Êxodo e deixou de lado o projeto igualitário das tribos. Acabou construindo um “Egito” na Terra Prometida, fazendo da terra da liberdade uma terra de escravidão.<br />Reis, sacerdotes, magistrados, proprietários de terra e ricos usavam o nome de Javé para cometer toda espécie de injustiça e tomar o que era dos pobres (Am 5,10-12; Mq 2,8-9). Seus aliados eram falsos profetas. Estes justificavam a corrupção dos ricos e a miséria dos pobres como se fossem a vontade de Javé.<br />Os maiores adversários dos poderosos eram os verdadeiros profetas. Eles sabiam como abrir os olhos do povo e desmascaravam os injustos com a autoridade dada por Javé. Eram fiéis à verdade e à justiça, mesmo quando isso lhes trazia problemas (Jr 20,7-8).<br /><br /><strong>A LUTA CONTRA A IDOLATRIA</strong><br />A grande luta dos profetas foi a favor da Aliança e contra a idolatria. Vocês se lembram o que é Aliança? (Vejam o 5o. Encontro: Deus faz Aliança com o povo). E idolatria o que é?<br />Quando o povo abandonava a Aliança e praticava a injustiça, alimentando um sistema social injusto, estava fazendo o que a Bíblia chama de idolatria (2Rs 17,13-17). Estava abandonando o Deus vivo e indo atrás de “deuses” vazios.<br />Idolatria ou culto aos ídolos é se apoiar num Deus falso. É vender gato por lebre. O idólatra é como o consumidor que se ilude com a propaganda enganosa.<br />Idolatria não é trocar Javé , nome bíblico de Deus, por um outro nome. Mudar o rótulo não altera o conteúdo da garrafa. Podemos chamar Deus de Pai, Mãe, Senhor, Javé, Adonai, Alá...<br />O culto aos ídolos, na Bíblia, é cheio de conseqüências desastrosas. Os chefes do povo inventavam deuses que justificavam a injustiça e a violência.<br />Adorar ao Deus vivo levava a adotar o estilo de vida, proposto na Aliança: liberdade, igualdade, partilha. Trocar o Deus vivo por falsos deuses era adotar como estilo de vida a escravidão e a injustiça (Dt 5,6-7).<br />Os profetas combatiam a idolatria, inclusive quando ela se disfarçava de “culto a Javé” (Mq 3,9-12). Pois, muitos sacerdotes e falsos profetas usavam o nome de Javé para enganar o povo. Punham o rótulo “Javé” na garrafa, mas o conteúdo era falsificado!<br />Os profetas tinham que recordar ao povo o Êxodo e a Aliança, para que soubesse discernir qual era o projeto do Deus vivo e rejeitasse o projeto de morte escondido atrás do culto a Javé.<br /></div><br /><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando 7 - formação interativa de catequistas - Editora Paulus </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-37165161622588627492008-12-04T08:25:00.000-08:002008-12-04T12:50:40.780-08:00VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA P<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeIf8_1QLSZk3Bt_LRLtopedjpscSpje8t1owXaG6vARuCkE2RGMtidTWF84AC5Wr-ZDqnuAnh5AlCooe6t_I39nEe7T3fNvZf1kPaWnbbxig6mWd9CcTmbQeT_zZhsNvO_eMpnbjq59A/s1600-h/ano+paulino.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276039998562142706" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeIf8_1QLSZk3Bt_LRLtopedjpscSpje8t1owXaG6vARuCkE2RGMtidTWF84AC5Wr-ZDqnuAnh5AlCooe6t_I39nEe7T3fNvZf1kPaWnbbxig6mWd9CcTmbQeT_zZhsNvO_eMpnbjq59A/s320/ano+paulino.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify"><em>O objetivo deste vocabulário é oferecer explicações mais simples de palavras religiosas mais comuns, necessárias para o conhecimento e formação dos catequistas.</em></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"><strong>PADRE –</strong> Aquele que recebeu o Sacramento da Ordem pela imposição das mãos do bispo. Tem o mandato para celebrar a Eucaristia, atender confissões e administrar todos os sacramentos.<br /><strong>PADRES DA IGREJA OU SANTOS PADRES –</strong> Escritores cristãos dos primeiros séculos cuja vida e obra têm o reconhecimento da Igreja.<br /><strong>PAGÃO –</strong> Termo pelo qual os cristãos designam pessoas de outras religiões, exceto os judeus.<br /><strong>PAI –</strong> Primeira Pessoa da Santíssima Trindade: Deus Pai.<br /><strong>PALAVRA DE DEUS –</strong> Fundamentalmente é a revelação de Deus por Ele mesmo e do seu plano salvífico para o homem. A Palavra de Deus é também chamada de mensagem e revelação. A Bíblia contém a Palavra de Deus.<br /><strong>PALESTINA –</strong> Na origem, era o país dos filisteus, embora eles ocupassem somente uma parte dela. No ano 65 d.C., foi incorporada à província romana da Síria. Sucessivamente, foi província bizantina, árabe e turca. Em 1920, foi administrada pela Grã-Betanha; em 1947, a ONU votou um plano de divisão entre o Estado árabe e o Estado judeu. Em 1948, foi proclamado o Estado de Israel, mas rejeitado pelos países árabes.<br /><strong>PAPA –</strong> Chefe da Igreja Católica Romana, sucessor de Pedro, Bispo de Roma. Dirige-se aos bispos e aos católicos por meio de encíclicas e cartas apostólicas. Convoca concílios e sínodos. Promulga dogmas e as decisões conciliares. É eleito vitaliciamente pelos cardeais reunidos em conclave. O número total de Papas de Pedro a Bento XVI é de 265.<br /><strong>PARÁBOLA –</strong> História figurada tirada da vida cotidiana, destinada a transmitir um ensinamento religioso, prático, de tipo teológico ou moral. Foi uma das formas de ensinamento de Jesus.<br /><strong>PARÁCLITO –</strong> Titulo dado ao Espírito Santo (Jo 14,16) que significa: advogado, intercessor, defensor e consolador.<br /><strong>PARAISO –</strong> No judaísmo, é símbolo da vida que há de vir. No Evangelho, corresponde ao céu e nele entram, logo após a morte, os que têm fé em Jesus.<br /><strong>PARAMENTOS –</strong> São vestes solenes usadas na celebração. O sacerdote usa a casula e a estola conforme a cor do tempo litúrgico.<br /><strong>PÁROCO –</strong> Sacerdote a quem o bispo confia uma paróquia. Ele tem a missão de unir a comunidade cristã e animá-la na fé.<br /><strong>PARÓQUIA -</strong> Comunidade de cristãos coordenada por um presbítero que se chama Pároco.<br /><strong>PARUSIA –</strong> Termo grego que significa “presença” salvifica de Cristo. Em sentido escatológico, designa a segunda e definitiva vinda de Cristo.<br /><strong>PÁSCOA –</strong> É a primeira das três festas de peregrinação que os judeus celebram anualmente, comemorando até hoje a saída da escravidão do Egito, com ritos especiais, numa refeição conhecida como seder ou pesah. Para os cristãos é a celebração da Ressurreição de Cristo, fundamento da vida cristã e a festa mais solene do Ano Litúrgico.<br /><strong>PASTORAL –</strong> Vem da palavra pastor. É a continuação da missão de Jesus Cristo, o bom pastor, junto ao povo.<br /><strong>PATENA –</strong> Pequeno prato de metal onde o sacerdote coloca a hóstia na celebração da Eucaristia.<br /><strong>PATRIARCA –</strong> No AT o nome é dado aos chefes do povo hebreu: Abraão, Isaac, Jacó e seus filhos. Nos primeiros séculos da Igreja, os patriarcas eram os bispos das cinco cidades mais importantes do Império Romano (Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopla). Hoje, o título de Patriarca é título honorífico de bispos de algumas cidades.<br /><strong>PATROLOGIA –</strong> Parte da Teologia que estuda os escritos dos Santos Padres da Igreja. Trata-se da experiência da Igreja dos primeiros séculos.<br /><strong>PECADO –</strong> É uma decisão livre e consciente do homem contra a vontade de Deus revelada na criação e na salvação.<br /><strong>PECADO ORIGINAL –</strong> Inclinação do ser humano contrário ao plano de Deus, com o qual todos nascemos, conseqüência do pecado de nossos primeiros pais.<br /><strong>PECADOS CAPITAIS –</strong> São atitudes das pessoas em contraste com o ensinamento de Jesus. São capitais porque são fontes de outros pecados. São eles: soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça.<br /><strong>PEIXE –</strong> Símbolo dos cristãos. A pesca é a imagem da difusão do Evangelho. A tradição da Igreja coloca o peixe como símbolo eucarístico e cristológico.<br /><strong>PENITÊNCIA –</strong> Confissão, penitência ou reconciliação designam o sacramento do perdão dos pecados.<br /><strong>PENTECOSTES –</strong> É a segunda das três festas de peregrinação do povo hebreu. Era celebrada anualmente em agradecimento a Deus pelas colheitas. Seu nome em hebraico vem do mandato bíblico de contar sete semanas, a partir da segunda noite da Páscoa (Lv 23,15-16). No NT a festa de Pentecostes (qüinquagésimo dia após a páscoa) é a celebração da vinda do Espírito Santo.<br /><strong>PEREGRINAÇÃO –</strong> Caminhada ou viagem motivada por razões religiosas em lugares, como Terra Santa, Basílicas, Santuários.<br /><strong>POLITEÍSMO –</strong> Reconhecimento e crença em vários deuses que governam diversos aspectos da vida. Foi muito comum nos povos antigos.<br /><strong>PONTÍFICE –</strong> Deriva do latim e quer dizer = ponte. Aplica-se aos Bispos e ao Papa. Eles são os intermediários para unir o povo a Deus e Deus ao povo. O Papa é chamado de Sumo Pontífice ou Romano Pontífice.<br /><strong>POSSESSÃO –</strong> diabólica: manifestação de poderes estranhos que uma pessoa possui e que levam a sua própria destruição. Alguns casos de aparente possessão diabólica podem ser simples fenômenos que, hoje, são explicados pela parapsicologia.<br /><strong>PRELADO –</strong> Na Igreja Católica este título de honra é conferido aos bispos e padres que exercem alguma função junto ao Papa.<br /><strong>PRESBITÉRIO –</strong> Lugar na Igreja onde fica o altar, o presidente da celebração, ministros, leitores e coroinhas. É também nome dado ao grupo de padres de uma diocese.<br /><strong>PRESBÍTEROS –</strong> Nome dos ministros que receberam o segundo grau da Ordem na Igreja Católica. São chamados também de sacerdotes e padres.<br /><strong>PRESENÇA REAL –</strong> É a presença de Jesus Cristo na Eucaristia com seu corpo, sangue, alma e divindade. Há outras presenças reais de Cristo: na Palavra, na comunidade e no próximo.<br /><strong>PRIMAZ –</strong> É o título dado ao bispo da sede mais importante ou mais antiga do país.<br /><strong>PRIOR –</strong> Do latim prior = primeiro. Em algumas comunidades é o nome que se dá ao superior.<br /><strong>PROFANAÇÃO –</strong> Irreverência contra pessoas e coisas sagradas.<br /><strong>PROFANO –</strong> Lugares e coisas não reservados à divindade.<br /><strong>PROFETA –</strong> Pessoa de fé que enxerga a realidade e, por isso, anuncia a verdadeira vivência de acordo com o projeto de Deus, denunciando o pecado e a injustiça. No AT os profetas eram as sentinelas da Aliança que Deus tinha feito com o seu povo. Todos os batizados devem participar do profetismo de Cristo. Hoje, como ontem, há cristãos verdadeiros profetas. Moisés exclama: “Oxala todo povo de Deus fosse profeta” (Nm 11, 29).<br /><strong>PROFISSÃO DE FÉ –</strong> Ação de proclamar publicamente o conteúdo da fé ou fórmula que corresponde a essa profissão de fé.<br /><strong>PROSÉLITOS -</strong> Eram pagãos que aceitavam o judaísmo: a circuncisão e a lei.<br /><strong>PROTESTANTE –</strong> Cristão que se separou da Igreja Católica Apostólica Romana.<br /><strong>PROTESTANTISMO OU REFORMA PROTESTANTE –</strong> Movimento religioso, segunda ruptura significativa no cristianismo ocorrida no século XVI. Deu origem a numerosas Igrejas Cristãs espalhadas pelo mundo. Iniciou-se com Martinho Lutero, em 1517.<br /><strong>PROVIDÊNCIA DIVINA –</strong> é o próprio Deus que cuida de suas criaturas, dá vida e fecundidade.<br /><strong>PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA –</strong> Conjunto de Igrejas Particulares ou dioceses normalmente próximas, agrupadas para promover uma ação pastoral comum. A província eclesiástica é presidida pelo arcebispo ou metropolita.<br /><strong>PUBLICANO –</strong> do latim = público. Coletor de impostos mal visto pelo povo porque, além de impostos do Império Romano, o povo ainda tinha de pagar quantias arbitrárias para o sustento desses publicanos. Por isso, veremos no evangelho: “publicanos e pecadores” – duas classes parecidas. Jesus acolhe e os justifica: parábola do fariseu e do publicano (Lc 18, 8-14). Mateus e Zaqueu são publicanos (Lc 19,2; Mt 10,3; Mc 2,14).<br /><strong>PURGATÓRIO –</strong> Indica o processo (não um lugar, mas uma condição) de purificação que prepara a pessoa para viver com Deus face a face. </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4396175647644679532.post-22055779049271132962008-12-01T08:47:00.000-08:002008-12-01T08:58:45.044-08:00SALMOS: RESUMO DA BÍBLIA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3DE5G_8jTqKIjkgggKiyG_2T1MHS46ZzhjGCTbldqtLl_WDodyzqZTHrAMlhl8ElfRNeMbQ5GgDF8zlfK4N9Z7Ai93PJ_z9GIj9vQ1q0OwTrE5xD5uhxHire1Hykcab_5Gsx1BDNY2fE/s1600-h/Imagem4.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274866941944680786" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3DE5G_8jTqKIjkgggKiyG_2T1MHS46ZzhjGCTbldqtLl_WDodyzqZTHrAMlhl8ElfRNeMbQ5GgDF8zlfK4N9Z7Ai93PJ_z9GIj9vQ1q0OwTrE5xD5uhxHire1Hykcab_5Gsx1BDNY2fE/s320/Imagem4.png" border="0" /></a><br /><div align="justify"><strong>PALARA DE DEUS NA BOCA DO POVO</strong><br />A Bíblia é a Palavra de Deus comunicada aos homens e mulheres. Deus nos chama para sermos seus amigos e amigas. Como respondemos a esse chamado? Às vezes parece difícil achar as palavras certas...<br />O Livro dos Salmos nos ajuda a falar com Deus. Ele é uma coleção de palavras do povo para Deus: protestos, lamentações, louvores, lições de vida, etc.<br />Os Salmos são fotografias da vida do povo. Eles resumem em oração o sentido mais profundo de toda a Bíblia: o encontro com Deus que liberta. São a voz dos pobres de todas as épocas que não se cansam de gritar e louvar, de protestar e agradecer ao Deus da vida.<br />Os Salmos são Palavra de Deus, inspirada por Ele para nos ajudar a viver seu projeto. Neles, a palavra humana fica tão perto da palavra divina que já não dá para perceber onde termina uma e onde começa a outra. A Palavra de Deus vira nossa oração a Deus.<br />Cada Salmo é como um regato que se junta a outros, forma um grande rio e vai direto ao mar. O rio dos Salmos cai no mar do coração de Deus e se mistura formando um só coração.<br />Os Salmos nascem da vida. São canções populares, hinos e poemas que visam levar o povo a vivência do projeto de Deus.<br />O Saltério ou Livro dos Salmos pertence ao povo inteiro. Quando alguém reza um Salmo, mesmo só, está rezando em nome de todo o povo de Deus. A melhor maneira de ler um Salmo é junto a comunidade de fé, com os olhos voltados para os pobres.<br /><br /><strong>UM RESUMO DE TODA A BÍBLIA</strong><br />Os Salmos nos ensinam a rezar; mas também nos mostram como viver na justiça (Sl 82).<br />Temos neles uma visão de conjunto de toda a história da salvação. Eles nos trazem os principais acontecimentos do Antigo Testamento e nos ajudam a compreender o sentido do Novo Testamento.<br />Por isso, ler e rezar os Salmos é uma boa idéia para quem está começando a conhecer a Bíblia.<br />Jesus e seus discípulos rezavam a partir dos Salmos. Compare, por exemplo, Mt 5,3 e Sl 37,11; Mc 15,34 e Sl 22,2; Lc 23,46 e Sl 31,6. Até hoje, a Igreja pratica e recomenda a leitura diária dos Salmos.<br />Em muitas outras passagens dos Evangelhos aparecem citações deles, demonstrando que os primeiros cristãos rezavam e estudavam intensamente os Salmos para compreender a missão de Jesus (Mt 8,27; Sl 65,8) e os acontecimentos da cruz, morte e ressurreição. Veja por exemplo os Sl 2,72 e 110.<br />Para entender Jesus, não basta ler o Novo Testamento. É preciso ler o Antigo também, especialmente os Salmos. É que Jesus não só rezou, mas também viveu os Salmos. Po isso, de uma certa forma, podemos dizer que os Salmos falam da vida e da missão de Jesus.<br /><br /><strong>UM SALMO PARA CADA OCASIÃO</strong><br />Os 150 Salmos se dividem em quatro tipos básicos, correspondente às várias formas de encotro com Deus que o povo da Bíblia experimentou:<br /><strong>Salmos de Libertação:</strong> FINALIDADE: Suplicar pela vida / gritar; FATO BÍBLICO CORREPONDENTE: Opressão / êxodo / libertação; EXEMPLOS: Sl:3; 6;12; 22; 30; 124.<br /><strong>Salmos de Instrução: </strong>FINALIDADE: Aprender com a vida / ensinar; FATO BÍBLICO CORRESPONDENTE: Projeto de Deus / Aliança; EXEMPLOS: Sl 1; 15; 19; 114; 127.<br /><strong>Salmos de Louvor: </strong>FINALIDADE: Saborear a vida / louvar; FATO BÍBLICO CORRESPONDENTE: Criação; EXEMPLOS: Sl 8; 93; 104; 136; 139.<br /><strong>Salmos de Festa: </strong>FINALIDADE: Agradecer pela vida / festejar; FATO BÍBLICO CORRESPONDENTE: Cotidiano do povo; EXEMPLOS: Sl 45; 65; 84; 87; 133.<br /><br /><strong>COMO ENCONTRAR UM SALMO?</strong><br />A numeração dos Salmos não é igual em todas as traduções da Bíblia. Por quê?<br />Os Salmos surgiram em hebraico. Na tradução para o grego, os Salmos 9 e 10 foram copiados como se fossem um só, sob o número 9. Por isso, na tradução grega, o Salmo 11 ficou sendo 10 e assim por diante, até o Salmo 147, que foi dividido. A diferença atinge os Salmos 9 a 147.<br />A Igreja Católica costuma seguir a numeração grega. As traduções católicas mais recentes preferem a hebraica. Seguindo-a, respeitamos a estrutura original dos Salmos e entendemos melhor o pensamento dos autores.<br />Uma boa maneira de identificar um Salmo é citar o primeiro verso. Por exemplo: “O Senhor é meu pastor”(Sl 23) ou “O céu manifesta a glória de Deus”(Sl 19).<br /><br /><strong>UMA ITENÇÃO ESCONDIDA</strong><br />O Saltério fala da esperança na vinda de um messias, isto é, de um rei eleito pelo povo para defender o direito dos pobres (Sl 72,1-4). Muitos esperavam que o messias fosse descendente de Davi, o rei mais querido pelo povo.<br />Muitos Salmos são atribuídos a Davi em sua homenagem, o que equivalia a relacionar os Salmos à figura do messias.<br />Os cristãos reconheceram em Jesus de Nazaré o Messias esperado (Mt 1,1). Uma forma de costurar essa certeza com a tradição do povo foi aclamar Jesus como o Filho de Davi.<br /><br /><strong>COMO REZAR OS SALMOS?<br /></strong>1- Usar uma tradução em linguagem simples ou em versos.<br />2- Saborear o Salmo inteiro, com calma. Recitar em voz alta, sentir o ritmo e a beleza.<br />3- Ler um verso por vez, tentando clarear as passagens difíceis ou confusas.<br />4- Perceber a finalidade principal do Salmo: protestar, ensinar, louvar ou festejar?<br />5- Ver de que chão brotou o texto. Que dicas traz sobre a realidade econômica, social e política do povo da Bíblia?<br />6- Conversar com o Salmo. Discutir, acrescentar e até discordar do que está escrito ajuda a compreender a verdade por traz das palavras.<br />7- Relacionar o Salmo com outros trechos da Bíblia.<br />8- Relacionar o Salmo rezado com o projeto do Reino de Deus revelado em Jesus.<br />9- Juntar à reza do Salmo uma oração espontânea.<br />A reza diária dos Salmos ajuda a entender e atualizar o sentido da Palavra de Deus. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Fonte: Folheto Ecoando - formação interativa com catequistas - Editora Paulus </div>Carlos Alberto Mendeshttp://www.blogger.com/profile/08402993454130121649noreply@blogger.com0