
Durante muito tempo, os encontros de catequese foram vividos como se fossem aulas de catecismo. Obedeciam a um ritmo de escola e não de evangelização.
Na aula, o professor expõe um conteúdo que deve ser assimilado pelos alunos, com a possibilidade de questionamentos, ou não. Mas nem sempre há conversa entre o professor e aluno.
E nós catequistas, fazemos perguntas ao catequizandos para ouvir a sua opinião ou para induzí-lo a dar a resposta que queremos? Se perguntamos desejando uma resposta conveniente à transmissão do tema, o encontro se torna uma simples aula ou palestra.
No encontro, que sempre é catequese grupal, as pessoas se encontram para troca de saberes. Não é só um que aprende ou que ensina.
Acontece uma verdadeira revolução na catequese quando a relação "professor-aluno" é substituída por um diálogo autêntico entre catequista e catequizando.
Vejamos quais são as maiores diferenças entre uma escola = "aula de catecismo" e uma catequese grupal = "encontro catequético".
AULA DE CATECISMO:
* transmissão integral do conteúdo do livro de catecismo;
* fidelidade total ao conteúdo e às palavras do texto;
* o catequista é transmissor (professor) - é o centro das atenções;
* o catequizando é receptor (aluno), só ouve e assimila o conteúdo;
* a comunicação se dá em perguntas (do catequista) e respostas (do catequizando);
o aprofundamento das relações não é prioridade;
* há relações secundárias entre os catequizandos e, às vezes, até com o catequista;
* formação de grupinhos e amizades até atrapalha o esquema de "aula", pois pode favorecer conversas paralelas e desviar o interesse do tema.
ENCONTRO DE CATEQUESE:
* promove a vivência do amor fraterno no grupo;
* ilumina a vida do catequizando com a fé;
* fidelidade ao catequizando e sua realidade humana, como também à Jesus Cristo e à Igreja;
* o catequista é o animador do grupo, coordena o uso da palavra e estimula a participação de todos, e não é o centro das atenções;
* o catequizando participa ativamente e se compromete com a caminhada do grupo;
* a comunicação acontece em forma de diálogo, em que catequista e catequizando se revezam nos papéis de tranmissor e receptor;
* as relações humanas são as prioridades do grupo;
* há relações primárias - formação de amizades sempre mais profundas, entre os catequizandos e o catequista;
* há o respeito ao outro, numa dinâmica participativa e de corresponsabilidade.
Fonte: Folheto Ecoando nº 28 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus.
Um comentário:
Temos um grupo e nos encontramos uma vez por mês em ums restaurantes em Leopoldina. Se alguém quiser eu posso dar o endereço dos restaurantes na vila leopoldina
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