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PALESTRAS E ENCONTROS

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domingo, 16 de novembro de 2008

VOCABULÁRIO BÁSICO DO CATEQUISTA - LETRA C


O objetivo deste vocabulário é oferecer explicações mais simples de palavras religiosas mais comuns, necessárias para o conhecimento e formação dos catequistas.


C
CABIDO – É um grupo de sacerdotes ao qual compete celebrar as ações litúrgicas mais solenes na Igreja-Catedral, além de outras funções.
CÁLICE – Copo ou vaso que se usa para colocar o vinho na Celebração Eucarística.
CALVÁRIO – Lugar da “caveira”, chamado também de Gólgota. É um pequeno monte onde Jesus foi crucificado e onde também costumavam crucificar os criminosos condenados a esse tipo de morte.
CANDOMBLÉ – Culto sincretista afro-brasileiro praticado na região da Bahia. Incorpora elementos africanos. Admite um ser supremo criador; chamado conforme as regiões, Olorum, Zumbi, o qual rege o mundo através de outras divindades, as chamadas de: Orixás (cujo pai e chefe é Oxalá).
CAMPANHA DA FRATERNIDADE – Desde 1963, os Bispos do Brasil optaram pela Campanha da Fraternidade que se estende por todas as dioceses do Brasil. Seu objetivo é: “reavivar nos fiéis a consciência de que são responsáveis por toda a comunidade e chamados a servir a todos os homens, especialmente os pobres”. O tempo da CF coincide com o tempo da Quaresma, concluindo-se com a Páscoa. Há um tema social escolhido para cada ano.
CANONIZAÇÃO – Canonizar um “santo” é um termo para indicar o ato com que a autoridade da Igreja reconhece oficialmente que uma pessoa, por vários motivos, é digna de veneração e modelo de fé e santidade.
CARDEAL – Pessoa designada pelo Papa para uma dupla missão: ser colaborador do Romano Pontífice nos assuntos mais importantes e, no colégio Cardinalício, eleger um novo Papa.
CARISMA – Dom ou presente de Deus a uma pessoa para o bem da comunidade. Podem ser dons extraordinários, como fazer milagres, falar em línguas, e outros. Mas são muitos os carismas comuns, como: prestar pequenos serviços à comunidade, cuidar dos pobres, etc.
CATACUMBA – Nome dos subterrâneos, em Roma, onde se refugiavam os cristãos do primeiro século para a prática do seu culto e onde também sepultavam os seus mortos.
CASULA – Veste do sacerdote na celebração da Missa.
CATECHESI TRADENDAE – Exortação Apostólica do Papa João Paulo II, publicada em outubro de 1979. Em português o título é: “A catequese hoje”. São seus temas:
1- Cristo no centro da catequese.
2- O direito e o dever que a Igreja tem de renovar-se.
3- Natureza e tarefa da catequese.
4- Fonte e conteúdos da catequese
5- Destinatários da catequese.
6- Estruturas e meios.
7- O método
8- Os responsáveis pela catequese.
Esta exortação conclui com a ação do Espírito Santo e a devoção a Maria, mãe e modelo de catequese.
CATECISMO – De modo geral, se entende por catecismo a síntese sistemática (escrita) da matéria de fé da Igreja, necessária para obter a salvação. O catecismo era livro oficial de ensino da religião, completo, no que se refere ao conteúdo e à fidelidade da doutrina da Igreja.
CATECUMENATO – Era assim chamado o período de pelo menos três anos que a Igreja do século II ao século VII exigia como preparação para o sacramento do batismo.
CATÓLICO – Universal. Membro da Igreja Católica, Apostólica e Romana, aberta a todos os homens.
CATOLICIDADE – É a característica da Igreja, indicando que ela não tem separação de raça, língua, nações. Refere-se também aos cristãos de todos os continentes que unidos ao Bispo de Roma, o Papa, professam a doutrina católica. É usada para indicar a universalidade da Igreja.
CATEDRAL – É a Igreja principal de uma diocese em que o bispo tem sua cátedra ou sede.
CATEQUÉTICA – É o estudo científico, metódico e sistemático da catequese em todas as suas dimensões.
CATEQUESE – É o processo de educação da fé. É uma iniciação oral, sistemática e progressiva às verdades cristãs. Mediante esta ação educativa, a catequese inicia a vida comunitária da Igreja, levando os catequizandos à vida de fé da esperança e da caridade e, ao mesmo tempo, a iniciar a sua ação evangelizadora.
CATEQUISTA – Agente de pastoral que assume a missão de educar sistematicamente na fé as crianças, jovens ou adultos. É enviado pela Igreja-comunidade para anunciar, viver e celebrar a Palavra de Deus. Realiza uma missão específica na comunidade, agindo em seu nome. A identidade do catequista exige inicialmente a sua participação na comunidade.
CEIA DO SENHOR – É a Ceia Pascal que Jesus teve com seus discípulos às vésperas da sua morte na cruz. Chama-se também Celebração Eucarística ou Sacrifício da Missa na qual se renova a Páscoa do Senhor.
CELAM – Sigla do Conselho Episcopal Latino-americano. É um organismo de trabalho pastoral dos Bispos dos países da América Latina. Tem a sua sede em Bogotá, Colômbia.
CELEBRAÇÃO – Rito com o qual se expressa em ato comunitário um sentido de festa, um momento alegre da vida.
CELIBATO – Estado da pessoa solteira. Aplica-se particularmente àqueles que renunciam ao matrimônio por motivo de dedicação à vida e às atividade religiosas: clero, religiosos(as).
CENÁCULO – “Lugar para comer”, sala superior de uma casa localizada no Monte Sião, na qual Jesus celebrou sua última ceia com seus discípulos antes de sua morte. É possível que neste mesmo lugar tenham recebido o Espírito Santo no dia de Pentecostes.
CÉU – Lugar físico onde brilham os astros. Simbolicamente é a morada de Deus (Sl 2,4). É o estado ou situação de plena felicidade em que se encontram aqueles que, tendo passado deste mundo para o outro, participam da vida com Deus pelo amor.
CINZA – É símbolo de destruição, do transitório e frágil. É usada como sinal de conversão quando colocada sobre a cabeça.
CIRCUNCISÃO – Prática judaica no corte da pele que cobre a cabeça do pênis do menino no oitavo dia depois do nascimento; corresponde à operação de fimose. Para os judeus, tem um sentido semelhante do batismo para os cristãos. É sinal da Aliança e da pertença ao Povo de Deus (Gn 17,10).
CÍRIO PASCAL – Pela compreensão do Novo Testamento, Cristo é a luz do mundo. Esta luz é representada na liturgia de várias formas. O círio pascal é o símbolo da ressurreição. É aceso na vigília da Páscoa (sábado de aleluia) permanecendo perto do altar até Pentecostes, sendo também colocado nas celebrações do batismo.
CISMA – Separação de uma parte dos membros de uma comunidade. É usado, principalmente, para referir-se àqueles que, na Igreja, se separam da autoridade do Papa.
CLÉRIGO – Membro do clero.
COLEGIALIDADE – Forma de governo ou de administração feita por um grupo de pessoas. Referindo-se à Igreja, é o princípio teológico-pastoral que une todos os bispos com o Papa.
COLETA – ou oração da coleta, é a primeira das orações rezadas na missa. Geralmente faz referência ao dia da festa.
COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBs) – São grupos de cristãos que procuram viver o cristianismo à imitação das comunidades da Igreja primitiva. Foram promovidas pelos bispos por ocasião do Concílio Vaticano II. Participam, de modo geral, classes pobres ou médias da sociedade que fazem, de forma incondicional, a opção preferencial pelos pobres. As CEBs estão em sintonia com os campos cultural e político da sociedade e com os movimentos populares de libertação da América Latina.
COMUNHÃO DOS SANTOS – Dogma de fé dos cristãos. No credo dos apóstolos se diz: “Creio na comunhão dos santos”. Esta expressão é uma das características da Igreja: pela caridade e união a Cristo, todos os membros da Igreja, tantos vivos como defuntos, todos juntos, formam uma só Igreja.
CONCELEBRAÇÃO – Celebração de uma só Missa por diversos sacerdotes ao mesmo tempo. O celebrante principal preside a Missa e os outros concelebrantes rezam juntos as palavras da consagração.
CONCÍLIO – Reunião ou Assembléia de Bispos. Quando os Bispos são convocados pelo Papa se chama concílio ecumênico ou universal. O primeiro concílio foi realizado em Jerusalém no 48 d.C.. O último Concílio Ecumênico, chamdo de Concílio Vaticano II, foi realizado de 1962 a 1965.
CONCLAVE – Reunião de cardeais para eleger um novo Papa.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB) – Fundada em 1952, no Rio de Janeiro, a CNBB progressivamente se tornou o organismo-chave da Igreja no Brasil. Reúne todos os bispos do Brasil para refletir e aprovar documentos em questões pastorais.
CONGREGAÇÃO RELIGIOSA – É uma Sociedade ou Instituto aprovado pela Igreja onde as pessoas buscam a vivência dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência em vida comunitária. Emitem votos públicos perpétuos ou temporários.
CONSELHO PASTORAL – Organismo que tem como finalidade planejar, estudar e avaliar as atividades pastorais da diocese, da paróquia ou da comunidade.
CONSISTÓRIO – Reunião dos Cardeais presidida pelo Papa para tratar de algum assunto de interesse de toda Igreja.
CONTEMPLAÇÃO – Etapa da vida de oração, na qual o espírito se sintoniza vitalmente com Deus. É uma meditação para obter união com Deus e crescer na fraternidade.
CONTRIÇÃO – Dor e arrependimento por ter pecado. Esta dor é necessária para obter o perdão no sacramento da penitência ou da confissão.
CORÃO / ALCORÃO – Texto sagrado do islamismo. A palavra significa recitação, lição, leitura. É a palavra de Deus para os maometanos. Foi revelada ao profeta Maomé pelo anjo Gabriel.
CORDEIRO DE DEUS – A figura do cordeiro tem a sua origem no AT, quando, pelo sangue de um cordeiro Javé salvou os israelitas na Páscoa judaica. O cordeiro usado para o sacrifício devia ser sem defeito. No NT o cordeiro sem defeito simboliza Cristo. O Livro do Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu.
CORES LITÚRGICAS – São empregadas nos ornamentos do altar e dos ministros nas celebrações litúrgicas. No nosso rito romano se empregam: o branco (nos tempos de Páscoa, Natal, e nas festas do Senhor, de nossa Senhora e dos Santos), simbolizando a glória, a alegria; o verde (no tempo comum), simbolizando a esperança; o roxo (domingos e dias da semana da quaresma e do advento e nas missas pelos defuntos), simbolizando a tristeza, a penitência; o vermelho (sexta-feira santa, Pentecostes, festas dos mártires), simbolizando a caridade e o sacrifício.
CORPO MÍSTICO DE CRISTO – É uma expressão que descreve a realidade espiritual da Igreja. As cartas de São Paulo trazem, com bastante vigor, a idéia de Igreja como Corpo de Cristo. O Corpo de Jesus é um corpo ressuscitado; é vivificado pelo Espírito Santo. Neste sentido, a Igreja participa desta íntima união com Jesus e pode ser chamada de Igreja Corpo de Cristo.
CORPORAL – Pano quadrado, que deve ser colocado no centro do altar na celebração da missa. Sobre ele serão colocados a sagrada hóstia e o cálice.
CORPHUS CHRISTI – Festa solene em comemoração e ação de graças pela instituição da Eucaristia. É celebrada na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade. Esta festa teve início em 1247, na Bélgica. Nesse dia faz-se uma grande procissão pelas ruas da cidade.
CORVÉIA – Tributo, contribuição, trabalho pesado imposto pela autoridade aos súditos escravos.
CÔVADO – Medida de comprimento equivalente a cerca de 50 centímetros.
CREDO – É um enunciado de artigos ou afirmações fundamentais de nossa fé. “Credo” é a palavra latina que significa “Creio”. Proclamar o Credo é confessar a adesão total a estas mesmas verdades.
CRIAÇÃO – A fé em Deus criador é fundamental no credo cristão e é tema de catequese. Na criação do mundo e dos homens, Deus colocou o primeiro e universal testemunho do seu amor todo-poderoso e de sua sabedoria. Deus criou o universo livremente para que todos participem da sua verdade e bondade.
CRIPTA – Galeria subterrânea que têm algumas igrejas importantes. Emprega-se para enterrar personagens de destaque da Igreja.
CRISMA (A) – Ação de ungir com óleo do santo crisma. Simboliza a impregnação pelo Espírito Santo. É chamado também de Sacramento da Confirmação.
CRISMA (O) – Azeite misturado com bálsamo, que o bispo consagra na Missa do Crisma, na quinta-feira santa, pela manhã. É usado nos Sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Ordem.
CRISTANDADE – Era o regime de união entre a Igreja e o Estado que marcava toda sociedade. Este regime começou na Igreja com a conversão de Constantino no ano 313. Desde o concílio Vaticano II a Igreja renunciou consciente e decididamente ao regime da cristandade para voltar a sua condição primitiva de Igreja missionária.
CRISTIANISMO – É a doutrina dos que seguem o ensinamento de Cristo. Foi em Antioquia onde pela primeira vez os discípulos receberam o nome de cristãos (At 11,26).
CRISTOLOGIA – Parte da teologia dogmática que estuda a pessoa e a obra de Cristo.
CRUZ – Um simples poste de dois madeiros cruzados. A cruz foi empregada como instrumento de suplício em diversos povos. Foi também o instrumento de suplício, execução e morte usado no mundo romano. Para os cristãos é o instrumento de redenção, de salvação porque nela Cristo morreu. É também símbolo de seguimento de Cristo (Mt 16,24).
CRUZADAS – Em sentido histórico foi uma ação empreendida pelos cristãos para recuperar os lugares sagrados na Terra Santa. Os que participavam tinham uma cruz costurada nas vestimentas, por isso, o nome de cruzadas.
CULTO – é o louvor dado a Deus com a mente, com o coração, com a celebração pública, reconhecendo a grandeza de Deus e implorando perdão e salvação. Em sentido amplo aplica-se também à veneração a Maria Santíssima.
CULTO ECUMÊNICO – É a celebração da Palavra que envolve cristãos de diversas Igrejas ou de denominações cristãs.
CÚRIA – Organismo que conduz os serviços administrativos necessários para a ação pastoral de uma diocese (cúria diocesana) ou de Roma (cúria romana ou pontifícia).
CUSTÓDIA –Também chamada de onstensório. É uma peça dourada ou prateada na qual se coloca o Santíssimo Sacramento para sua exposição pública ou para levá-lo em procissão.

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